Dilma alerta para
guerra cambial dos países ricos
(diga-se melhor dos agiotas internacionais)
“Essa crise teve sua
origem no mundo desenvolvido. Ela não será superada por meio de meras medidas de
austeridade, consolidação fiscal ou desvalorização da força do trabalho. Muito
menos por meio de políticas expansionistas que ensejam uma guerra cambial e
introduzem no mundo novas e perversas formas de protecionismo”, destacou a
presidenta.
Dilma ressaltou que o
Brasil e a Índia “serão chamados, cada vez mais, a desempenhar um papel central
no encaminhamento das principais questões da agenda internacional”. “O crescente
peso de nossas economias reforça nossa credibilidade e acentua o potencial de
nossa cooperação bilateral e inserção internacional”, disse a presidenta.
“Atuamos conjuntamente
pela reforma das instituições de governança global, inclusive o Conselho de
Segurança”, acrescentou. “É difícil imaginar algum debate internacional, alguma
instância de discussão, em que a opinião da Índia e do Brasil não seja
valorizada e, mesmo, demandadas”, completou.
A presidenta está na
Índia onde foi participar da 4ª Cúpula dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul). Ela teve reuniões bilaterais com os presidentes Hu Jintao
(China) e Dmitri Medvedev (Rússia). Na quarta-feira ela se reuniu com o
presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
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