terça-feira, 31 de maio de 2011

OLHA SÓ O "FURO" QUE ESTA ESTUDANTE DESCOBRIU !!!!!!

Entre os diversos trabalhos apresentados, um deles causou polêmica entre os participantes.

"A Inconstitucionalidade dos Pedágios",

desenvolvido pela aluna do 9º semestre de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Márcia dos Santos Silva chocou, impressionou e orientou os presentes.

 
A jovem de 22 anos apresentou o "Direito fundamental de ir e vir" nas
  estradas do Brasil. Ela, que mora em Pelotas, conta que, para vir a Rio
  Grande apresentar seu trabalho no congresso, não pagou pedágio e, na
  volta, faria o mesmo. Causando surpresa nos participantes, ela
  fundamentou seus atos durante a apresentação.
  Márcia explica que na Constituição Federal de 1988, Título II, dos
  "Direitos e Garantias Fundamentais", o artigo 5 diz o seguinte:

  "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
  garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
  inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
  segurança e à propriedade " E no inciso XV do artigo: "é livre a
  locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer
  pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com
  seus bens". A jovem acrescenta que "o direito de ir e vir é cláusula
  pétrea na Constituição Federal, o que significa dizer que não é
  possível violar esse direito. E ainda que todo o brasileiro tem livre
  acesso em todo o território nacional O que também quer dizer que o
  pedágio vai contra a constituição".

  Segundo Márcia, as estradas não são vendáveis. E o que acontece é que
  concessionárias de pedágios realiza contratos com o governo Estadual de
  investir no melhoramento dessas rodovias e cobram o pedágio para
  ressarcir os gastos. No entanto, no valor da gasolina é incluído o
  imposto de Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), e
  parte dele é destinado às estradas. "No momento que abasteço meu carro,
  estou pagando o pedágio. Não é necessário eu pagar novamente Só quero
  exercer meu direito, a estrada é um bem público e não é justo eu pagar
  por um bem que já é meu também", enfatiza.

  A estudante explicou maneiras e mostrou um vídeo que ensinava a passar
  nos pedágio sem precisar pagar. "Ou você pode passar atrás de algum
  carro que tenha parado. Ou ainda passa direto. A cancela, que barra os
  carros é de plástico, não quebra, e quando o carro passa por ali ela abre.
  Não tem perigo algum e não arranha o carro", conta ela, que diz fazer
  isso sempre que viaja. Após a apresentação, questionamentos não
  faltaram. Quem assistia ficava curioso em saber se o ato não estaria
  infringindo alguma lei, se poderia gerar multa, ou ainda se quem
  fizesse isso não estaria destruindo o patrimônio alheio. As respostas
  foram claras. Segundo Márcia, juridicamente não há lei que permita a
  utilização de pedágios em estradas brasileiras.
  Quanto a ser um patrimônio alheio, o fato, explica ela, é que o pedágio
  e a cancela estão no meio do caminho onde os carros precisam passar e,
  até então, ela nunca viu cancelas ou pedágios ficarem danificados.
  Márcia também conta que uma vez foi parada pela Polícia Rodoviária, e
  um guarda disse que iria acompanhá-la para pagar o pedágio. "Eu
  perguntei ao policial se ele prestava algum serviço para a
  concessionária ou ao Estado.
  Afinal, um policial rodoviário trabalha para o Estado ou para o governo
  Federal e deve cuidar da segurança nas estradas. Já a empresa de
  pedágios, é privada, ou seja, não tem nada a ver uma coisa com a
  outra", Acrescenta.
  Ela defende ainda que os preços são iguais para pessoas de baixa
  renda, que possuem carros menores, e para quem tem um poder aquisitivo
  maior e automóveis melhores, alegando que muita gente não possui
  condições para gastar tanto com pedágios. Ela garante também que o
  Estado está negando um direito da sociedade. "Não há o que defender ou
  explicar. A constituição é clara quando diz que todos nós temos o
  direito de ir e vir em todas as estradas do território nacional",
  conclui. A estudante apresenta o trabalho de conclusão de curso e
  formou-se em agosto de 2008.
  Ela não sabia que área do Direito pretende seguir, mas garante que vai
  continuar trabalhando e defendendo a causa dos pedágios
.

  FONTE: JORNAL AGORA





 
Mas leiam a contraargumentação dessa proposta


http://www.quatrocantos.com/LENDAS/338_marcia_dos_santos_pedagio.htm

Tenda inflável vira concreto quando regada

Tenda que endurece Dois engenheiros britânicos inventaram uma tenda que, ao ser regada com água, se transforma em um abrigo de concreto. A invenção de Peter Brewin e Will Crawford ganhou diversos prêmios e já está sendo usada em países em desenvolvimento, como na Etiópia. A tenda produzida pelos engenheiros é inflável. Do lado de dentro, há um revestimento de plástico, e por fora ela é feita com o tecido especial, que contém concreto. Uma vez inflada, a tenda é presa ao chão com pregos de metal. Em seguida, ela é regada com água, que não precisa necessariamente ser potável ou doce. Em 24 horas, o tecido de concreto endurece e a tenda está pronta para ser usada. Abrigo permanente Os engenheiros estimam que com uma hora de trabalho duas pessoas conseguem erguer uma tenda que ocupa 54 metros quadrados. Como nos prédios convencionais, a tenda pode ser perfurada e receber fiação, tomadas e luzes no teto. Eles dizem que as tendas são alternativas viáveis para campos de refugiados, já que os abrigos podem durar décadas, são a prova de fogo, podem ser fechados com portas e não atingem grandes temperaturas sob o sol. Preço de casa Atualmente o maior problema da invenção é o seu alto custo. Cada tenda custa US$ 16 mil (mais de R$ 25 mil). Brewin admite que o preço é alto, sobretudo para entidades que trabalham em países pobres e possuem recursos limitados. O engenheiro diz que o problema do custo pode ser resolvido se houver maior demanda no futuro. "Se nós estivéssemos produzindo em escala, nós poderíamos cortar substancialmente uma parte do custo. Mas para atrair esse tipo de pedidos, nós teríamos que já ter um preço mais barato agora", diz Brewin. "Se você a compara com uma tenda comum, ela é mais cara e mais pesada. Se você a compara a um prédio permanente, ela é mais leve e mais rápida [de ser construída]." A novidade já foi testada na Etiópia, para auxiliar em projetos de agricultura. Os engenheiros estão atualmente trabalhando com entidades no Japão, para ajudar no processo de reconstrução das áreas atingidas pelo tsunami em março deste