Com mísseis de fabricação israelense terroristas romperam o
cessar-fogo, dia 16, na cidade síria de Homs. Foram atingidos os bairros de
Zahra, Abbasieh e Sabil. Morreram, uma criança, Hassan Alian, de 12 anos e um
adolescente, Nour Muhammad Hadid, 14 anos.
O governo sírio denunciou que, em Daraa, foram assassinados o
major Mustafa Mustafa e o capitão Ghandi Omran. Também houve ruptura do
cessar-fogo em Alepo onde uma explosão e feriu quatro mulheres. Em Idleb foi
assassinado o soldado Riad Wan-nous. Civis ficaram feridos.
A Síria denunciou que os bandos armados atiram para colocar a
culpa pela ruptura da trégua no governo. Mesmo assim Reuters e BBC registraram
queda no nível dos embates. Primeiro grupo de observadores da ONU desembarcou em
Damasco. Será comandado pelo coronel marro-quino, Ahmed Himmiche.
A rede Telesur destacou a expectativa de que os observadores
relatem os fatos. A TV entrevistou dois moradores de Damasco. Fuad Miroo
afirmou: “Demos as boas vindas à missão da ONU com a condição de que transmitam
a realidade e documentem a violência que os grupos armados perpetram. Esperamos
que os observadores respeitem a nossa independência”.
A outra entrevistada, Noura Mourad, acrescentou: “Esperamos
que essa equipe trabalhe para o bem do país e ajude a acabar a violência dos
bandos que agora tentam tirar proveito da interrupção das operações militares”.
O porta-voz do Ministério do Exterior da Síria, Jihad
Makdissi, enfatizou em entrevista à BBC que o governo está integralmente
comprometido com o cessar de todas as operações militares “desde que não haja
violência armada contra o Estado”.