quarta-feira, 25 de abril de 2012

Menina de 6 anos é presa pela polícia e algemada, a pedido de escola nos EUA


Uma menina negra de apenas seis anos, Salecia Johnson, foi presa e levada algemada na Geórgia por ter arrancado papel de parede e danificado levemente alguns móveis. Foi o próprio diretor da escola que chamou a polícia. Os pais da menina ficaram estupefatos quando viram algemas nos pulsos da menina e tratada como se fosse adulta. A menina foi suspensa até agosto.

Porta-voz da polícia da Geórgia defendeu a arbitrariedade e completa falta de respeito à infância, asseverando que “as regras estipulam levar os presos à delegacia em um veículo policial e com algemas, e não vamos discriminar ninguém por sua idade”.

A advogada de direitos civis Shannon Kennedy denunciou que “a criança foi presa por comportar-se como uma criança”. Kennedy apresentou uma queixa contra o distrito escolar de Albuquerque, Novo México, onde centenas de crianças foram presas nos últimos anos por delitos menores, como ter celulares em classe ou negar-se a mudar de lugar. Em 2010, um jovem de 14 anos foi preso por inflar em classe um preservativo.



http://www.horadopovo.com.br/ 

Tamanho abusurdo e crueldade contra uma criaça jamais aconteceria em qualquer país muçulmano.

Enquanto isso a hipocrisia continua ...

Bahrein: ditadura amiga da Casa Branca reprime protestos e mata jovem de 30 anos 


A realização no Bahrein de uma corrida de Fórmula 1 desencadeou uma onda de protestos, selvagemente reprimidos pelo regime de Al Khalifa, e um homem foi assassinado na véspera. Desde o início da revolta contra o regime feudal, dezenas já foram mortos e o país foi invadido por tropa da Arábia Saudita. “Abaixo Hamad!”, exigiam os manifestantes, em referência ao reizinho Hamad bin Isa Al Khalifa. O Bahrein sedia a 5ª Frota dos EUA.
“O corpo do mártir Salah Abbas”, de cerca de 30 anos, foi encontrado perto de Shakhura, uma localidade situada quatro quilômetros a leste de Manama, onde um protesto foi duramente reprimido, denunciou comunicado do Wafaq, principal grupo da oposição. A descoberta do cadáver foi confirmada pelo Ministério do Interior. Além desse morto, há vários feridos em outros protestos e mais dezenas de presos.
A família relatou à agência France Presse que Salah Abbas foi preso quando participava em uma manifestação próximo a Shakhura. Depois da prisão, declarou o parente, “não tivemos notícias dele até o anúncio da descoberta de seu corpo na manhã deste sábado”.
Durante toda a noite de sexta-feira, atendendo à convocação do movimento “Jovens de 14 de Fevereiro”, centenas de manifestantes foram às ruas em várias aldeias perto do circuito da F1 e foram atacados pelas forças policiais. Pneus foram queimados e coquetéis molotov arremessados. Os confrontos ocorreram após uma manifestação nas entradas de Al Malikiya, Dumistão, Karzakab e Sada, a alguns quilômetros do circuito, perto da capital, Manama.

Silêncio de Globo e Folha é comprometedor

Para ‘Veja’, trocar 200 ligações com Cachoeira não é crime, é trabalho
Antes da Delta, tem o Demóstenes, a ‘Veja’ e Perillo, pela intimidade revelada nas gravações
Começa nesta semana a CPMI do Cachoeiragate. Todas as conexões do Cachoeira serão investigadas. Não adianta a revista Veja querer pautar a CPMI dizendo que “o foco das investigações será a Delta”. A CPMI vai investigar a Delta, mas antes tem muita coisa grave que precisa ser esclarecida, como, por exemplo, os 200 telefonemas que Policarpo Jr, diretor da revista, trocou com o bicheiro e os “vários furos” dados com a ajuda da máfia. Isso precisa ser respondido pela revista, e não ficar procurando desesperadamente desviar o foco das apurações.

Veja quer escapar de explicar suas ligações com Cachoeira

Para isso ela tenta desviar os holofotes para a Delta, mas a CPMI vai investigar todos os crimes 

 Começa nesta semana a CPMI do “Cachoeiragate” que vai investigar as conexões do crime organizado chefiado por Carlinhos Cachoeira com o senador Demóstenes Torres (ex-Dem), a revista Veja, o governador tucano Marconi Perillo, além de outras falcatruas.
As gravações autorizadas pela Justiça, feitas pela Operação Monte Carlo, da PF, não deixam dúvidas de que Demóstenes agia politicamente para a organização criminosa de Cachoeira. Já a revista Veja, que tenta desesperadamente desviar o foco das investigações, não conseguirá escapar de explicar na CPMI os 200 telefonemas gravados entre a direção da revista e Cachoeira.
É claro que todas as conexões do Cachoeira serão investigadas. Não adianta Veja se apressar em querer pautar a CPMI dizendo que “o foco da investigações será a Delta”. A CPMI vai investigar a Delta, mas antes dela tem muita coisa grave envolvendo a própria revista, que precisa ser esclarecido. Quem trocou 200 telefonemas e armou “vários furos” com os bandidos, não tem como escapar das investigações. Assim como o Demóstenes, que, segundo as gravações, teria, entre outras coisas, recebido até R$ 1,5 milhão, de uma só vez, do bando de Cachoeira. Aquele mesmo Demóstenes que já integrava a quadrilha e assim mesmo foi brindado com uma capa da Veja, inclusive apresentado como “mosqueteiro da moralidade”. Também não adianta o resto da mídia silenciar sobre o envolvimento da Veja com os criminosos, como faz Globo e a Folha. Tudo vai ter que ser esclarecido.
E, se depender do deputado Fernando Ferro (PT-PE), Roberto Civita, o dono da revista, será um dos primeiros a ser convocados para prestar esclarecimentos sobre as ligações da Veja com o crime organizado. Em discurso da tribuna da Câmara o deputado afirmou que a revista Veja é “o próprio crime organizado fazendo jornalismo”. O parlamentar garantiu que assim que a CPMI for instalada, vai entrar com uma petição para convocar Civita. Em entrevista à Rede Brasil Atual, ele afirmou que a revista “fomentou, incentivou, financiou esses delinquentes a terem esse tipo de comportamento”, referindo-se à rede ilegal de atuação do contraventor Carlinhos Cachoeira.
“Cabe ao órgão de imprensa trazer esclarecimentos sobre essa relação, o porquê de tantos telefonemas identificados na investigação da Polícia Federal. Independentemente de quem seja, o Civita ou não, os responsáveis pela Veja terão de responder sobre isso”, afirmou Fernando Ferro. “É uma relação estranha, que tem laços de cumplicidade com esse submundo. Na verdade, isso vem lá de trás, em vários momentos. Essas denúncias espetaculosas da Veja, todas elas estão sendo lastreadas por esse processo de espionagem e arapongagem”, denunciou. “Essas ações da Veja têm tudo a ver com crime organizado, não com jornalismo”, disse Ferro.
Ninguém na comissão vai cair nessa história da carochinha, inventada pela revista, de que os telefonemas e os acertos feitos por Policarpo Jr. diretamente com Cachoeira ou com outros integrantes do bando faziam parte de seu “trabalho investigativo”. Além das animadas e comprometedoras conversas entre Cachoeira e o diretor da revista, as ligações flagraram também Policarpo encomendando diretamente os serviços sujos ao capanga de Cachoeira, o ex-agente Jairo Martins. A intimidade entre Jairo e Policarpo era tão grande, que, numa certa hora nas gravações, Cachoeira fica com ciúmes e aparece lembrando ao cúmplice quem era o chefe da quadrilha. “A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz”, lembra Cachoeira.
Outro que está na mira da CPMI é o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo. A Polícia Federal identificou que o esquema criminoso comandado por Cachoeira tinha influência dentro do Palácio do Governo. Segundo a PF, Cachoeira nomeou vários integrantes do governo Perillo. Suspeita-se que a chefe de gabinete do governador, Eliane Gonçalves Pinheiro, tenha sido uma delas. Em uma das escutas, Cachoeira e Eliane falaram cifrado sobre um tal “maior”. “O ‘maior’ está aqui ao meu lado”, disse ela a Cachoeira, que respondeu: “diga a ele porque ele vai ficar contente com a notícia”. Na conversa, Cachoeira alerta Eliane que a PF vai desencadear uma operação contra algumas prefeituras suspeitas de fraude, entre elas uma cujo prefeito era aliado de Perillo.
Perillo negou de pés juntos que seja ele o “maior”, referido na conversa grampeada entre Eliane e Cachoeira. Ele disse que só esteve com Cachoeira uma vez “socialmente”. Mas depois teve que admitir que se encontrou com Cachoeira para discutir, segundo ele, “isenções fiscais” para a empresa farmacêutica do contraventor. Além do mais, em novas gravações feitas PF vindas a público, o braço direito do contraventor Carlinhos Cachoeira, o ex-vereador do PSDB, Wladimir Garcez, dá a entender que Marconi Perillo (PSDB) pediu para se encontrar com o bicheiro. Estranho é que a secretária de Perillo saiu imediantamente de circulação, demitida logo depois de conhecida a gravação.
Não há dúvida, portanto, que esses casos mais escandalosos terão prioridade nas investigações da CPMI. Nenhuma cortina de fumaça vai impedir os parlamentares de começarem a CPMI desvendando a associação para o crime entre o senador mosqueteiro, a revista Veja e o governador de Goiás. Sem prejuízo do esclarecimento de outras irregularidades.
SÉRGIO CRUZ