quarta-feira, 14 de setembro de 2011

*Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.*

 *Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?*
 A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma
evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o
contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando
nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.
A Saúde e as Emoções.

*Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?*
 70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência
emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não
expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande
enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos
hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais,os
ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.

*Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?*
 De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus
limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e
superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.

*Como é que a raiva nos afeta?*
 A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à
autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é
justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade,
agressividade,ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado,
a digestão, o sistema imunológico.

*Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?*
 A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do
coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma
outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com
medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.

*A alegria acalma os ânimos?*
 Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite
processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em
contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que
cheguem ao mundo da mente.

*E a tristeza?*
 A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas
envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A
tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle
interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto
positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.

*Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de
nós mesmos?*
 Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não
se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à
cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as
emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que
tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou
destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que
superprotege, o amor tóxico, destrutivo.

*Como prevenir a enfermidade?*
 Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se
criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque
seremos saúde.

*E se aparecer a doença?*
 Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também
adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era  alguém que levasse uma vida
desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos
explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar.
 O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o
aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida..
Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de
vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de
ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de
buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando
buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca
interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria
companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e
posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio
aumenta.

*Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?*
 Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais
calorias,ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em
teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia
vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo
que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress
é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que
quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é
minha, quero imitar. E realmente só podes competir  quando decides ser um
competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original,
autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o
sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite
estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades
para emergir a um novo nível de consciência.

*O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?*
 A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20
minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a
verdadeira saúde, é acender o altar interior, o ser interior. Minha
recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes,
para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te
sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e
descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa
habita o potencial da alma.

*O que é para você a felicidade?*
 É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos
felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é
integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser
felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós,
quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno
eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além
da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de
nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa
consciência. Viver o Presente.

*É importante viver no presente? Como conseguir?*
 Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro
quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo
que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de
habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.

*Na sua opinião, estamos tão confusos assim?*
 Temos três ilusões enormes que nos confundem:
 Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o
instrumento da vida e se acaba com a morte.
 Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não
há mais felicidade, senão mais dependência.. Prazer e felicidade não são o
mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
 Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E
do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O
amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que
se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena
tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há
ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa
ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva
humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.
 Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há
uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém
não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que
habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína,
da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para
apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e
libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a
liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a
um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando
o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o
dedo.Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir
para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz
fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.

*Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?*
Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos
sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um
direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de
perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e
leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que
possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não,
vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é
amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não
amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás
condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não
aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

Nota de Marcelo Bastos : Bem na contra mão da Tétrica Medicina oficial que só se preocupa com os lucros estratosféricos das drogas (vide que atualmente não se encontram mais farmácias, só drogarias)...
...como uma grande máfia a serviço dos mega laboratórios de drogas

Andarilho dos Céus - September 7, 2011

http://galacticchannelings.com/portugues/wanderer07-09-11.html

Saudações da Federação:

Como agora os assuntos estão a processar-se mais rapidamente do que alguma vez esperávamos, achamos ser necessária esta actualização para vós. Dois assuntos importantes atingiram o ponto de rotura nas vossas sociedades. O primeiro refere-se à Banca que fez as mudanças necessárias para transformar o sistema monetário numa nova ordem. Um grupo de países afastou os Illuminati deste assunto, e forçou uma concessão mais cedo do que tínhamos previsto. O segundo diz respeito às facções militares criminosas de vários países que parecem aceitar os acordos mais recentes, pavimentado, desta maneira, um caminho para uma tentativa mais segura da Divulgação do que aqueles que vimos num passado recente.

Devemos salientar que, no passado, houve muitas ocasiões em que as circunstâncias mudaram, precisamente quando pensávamos que tudo estava em ordem para ir para a frente, atrasando assim ainda mais o que é inevitável. Não podemos dizer com exactidão que estes desenvolvimentos irão garantir a Divulgação que temos estado a prever. Apenas podemos dizer que se apresenta outra janela de oportunidade para que os líderes tirem vantagem disso e façam com que este processo vá para a frente.

Enquanto ainda houver muitos preparados de uma maneira insatisfatória para o que está para chegar, cremos que tendes conhecimento e determinação suficientes para ver esses indivíduos através do pior destas mudanças violentas. Com isto, queremos significar mudanças de pensamento, e de saúde psíquica, mental e emocional, pois lidais com o conhecimento “novo” de uma Família Galáctica mais alargada.

Confiem que os assuntos irão desenrolar-se todos como foi planeado do nosso lado com a ajuda de seres espirituais superiores que têm como preocupação prioritária o vosso bem estar. Não alinhem no medo dos que, noutras circunstâncias, vos iriam distrair dos vossos objectivos. Cada um de vós tem um papel específico a desempenhar, e embora possam não saber detalhadamente qual é, ou talvez mesmo nada, não deixem que isso vos desencoraje. A sensação que sempre tiveram, de saber que qualquer coisa “de grande” iria acontecer na vossa vida e que iriam fazer parte disso, são sensações genuínas que não podem ser postas de lado. Nem sequer aceitem o que nós dizemos sobre isto. Olhem simplesmente para o vosso interior e reconheçam a verdade por si mesma. Deixem que isso seja a vossa orientação, mesmo que não possam identificar o plano exacto do qual fazeis parte.

Os vossos esforços, até à data, ajudaram tremendamente todo o processo a seguir em frente mais do que podeis saber. A vossa dedicação à Verdade e à Luz são uma inspiração maravilhosa para nós, aqui, porque trabalhamos para ficarmos muito mais perto da nossa união predeterminada. O Amor é a chave. É a ocasião certa para abrir a porta.

Fiquem em paz.


Tradução: Maria Luisa de Vasconcellos (luisavasconcellos@hotmail.com)