Apesar de apenas 1 ponto no circulo (nossa alma, soul), podemos gerar mundos (como o Sol)...
...se manter centrado convergindo pra dentro de si mesmo sem se perder na periferia do intelecto é o que faz um ponto no circulo; essa é a conversão.
Como já noticiado em todo lugar , a ANVISA ( versão brasileña do FDA) proibiu a aloe vera. Caso não saiba de mais essa brilhante decisão ainda veja(literal!) :http://veja.abril.com.br/noticia/saude/anvisa-proibe-alimentos-e-bebidas-a-base-de-aloe-vera . O que espanta não é a proibição , mas a justificativa : "...não há comprovação da segurança do uso do componente e nem registro para esse fim." Como assim "não há comprovação científica" ? Basta uma pequena pesquisa no google e tá la algumas centenas de estudos (tipohttp://www.iasc.org/articles.html ) sobre as propriedades da Aloe Vera , nossa velha conhecida babosa. Se existe gente usando de má fé e dizendo que cura até câncer , aí é outra coisa. Processem esses elementos, mas não sei se chega a curar câncer, há pesquisas em andamento , mas que faz bem a saúde, faz. Que não tem contra indicação, não tem.Claro com exceção para os alérgicos mas isso não só com a aloe como para qualquer coisa. Se você é alérgico a uma determinada substância é claro que não vai usa-la, ora pois ! Uma lida em alguns desses estudos( ah desculpem a Anvisa, a maioria dos estudos está em Inglês e o pessoal de lá não deve saber ler esse idioma) e a desculpa vai para o ralo ! Mas aproveitando o ensejo , já que proibiram a aloe por falta de estudo , e os transgênicos ? Quando serão proibidos ? e o Round-up , Quando será proibido ? Tem estudo comprovando seus efeitos no corpo humano a longo prazo ou a quantidade de absorção do solo ou a contaminação dos lençóis d'água ou a contaminação da soja? Não tem, nem vai ter. Umas das empresas que mais comercializa a aloe no mundo, existe a 33 anos e nenhum , absolutamente nenhum caso sério de saúde decorrente do uso de seus produtos foi encontrado. Foi criada para comercializar um suco retirado da aloe que já era consumido desde sei lá... tempo dos faraós ? Nos EUA, França,Inglaterra, Japão e outros, seu consumo é totalmente liberado.Eu mesmo já usei aloe , ao natural inclusive, sem industrialização e nunca tive problemas. Agora vem algum "Nerson Carneiro, o cientista brasileiro" e diz que não tem comprovação científica ? Só acreditando que é muita ignorância mesmo , ou será que algo mais se esconde por trás de mais essa pérola da Anvisa ? Volto a perguntar e o Round-up quando será probido ?
A invenção da moeda, contemporânea à do Estado, foi um dos maiores lampejos da inteligência humana. A primeira raiz indoeuropeia de moeda é “men”, associada aos movimentos da alma na mente, que chegou às línguas modernas pelo verbo sânscrito mányate (ele pensa). Sem essa invenção, que permite a troca de bens de natureza e valores diferentes, não teria havido a civilização que conhecemos.
A construção das sociedades e sua organização em estados se fizeram sobre essa convenção, que se funda estritamente na boa-fé de todos que dela se servem. Os estados, sempre foram os principais emissores de moeda. A moeda, em si mesma, é neutra, mas, desde que surgiu, passou a ser também servidora dos maiores vícios humanos. Com a moeda, vale repetir o lugar comum, cresceram a cobiça, a luxúria, a avareza — e os banqueiros.
A moeda, ou os valores monetários, mal ou bem, estavam sob o controle dos Estados emitentes, que se responsabilizavam pelo seu valor de face, mediante metais nobres ou estoques de grãos. Nos tempos modernos, no entanto, a sua garantia é apenas virtual. Os convênios internacionais se amarram a um pacto já desfeito, o Acordo de Bretton Woods, de 1944. A ruptura do contrato foi ato unilateral dos Estados Unidos, sob a Presidência Nixon, ao negar a conversibilidade em ouro do dólar, moeda de referência internacional pelo Acordo.
Essa decisão marca o surgimento de uma nova era, em que o valor da moeda não se relaciona com nada de sólido. Os bancos, ao administrá-la, deveriam conduzir-se de forma a merecer a confiança absoluta dos depositantes e dos acionistas, e assegurar essa mesma confiabilidade às suas operações de crédito. O papel social dos bancos é o de afastar os usurários e agiotas do mercado do dinheiro. Mas não é desta forma que têm agido, sobretudo nestes nossos tempos de desmantelamento dos estados.Hoje, não há diferença entre um Shylock shakespereano e qualquer dirigente dos grandes bancos.
Na Inglaterra, o escândalo do Barclays, que se confessou o primeiro banco responsável pela manipulação da taxa Libor, provocou o espanto da opinião pública, mas não dos meios financeiros que não só conheciam o deslize como dele se beneficiavam.
Segundo noticiou ontem El Pais, os dois grandes executivos da Novagalícia, surgida da incorporação de duas instituições oficiais da província galega — a Nova Caixa e a Caixa Galícia — e colocada sob o controle de Madri em setembro do ano passado, pediram desculpas aos seus clientes, por ter a instituição agido mal. Entre outros de seus malfeitos, esteve o de enganar pequenos investidores mal informados, entre eles alguns analfabetos, com aplicações de alto risco, ou seja, ancoradas em débitos podres, as famosas subprimes, adquiridas dos bancos maiores que operam no mercado imobiliário do mundo inteiro.
Além disso, os antigos responsáveis por esses desvios, deixaram seus cargos percebendo indenizações altíssimas. E os novos administradores tiveram sua remuneração reduzida, por serem as antigas absolutamente irracionais. Com todas essas desculpas, a Novagalícia quer uma injeção de 6 bilhões de euros a fim de regularizar a sua situação.
Este jornal reproduziu, ontem, artigo de The Economist, a propósito da manipulação da taxa Libor, por parte do Barclays, e disse, com a autoridade de uma revista que sempre esteve associada à City, que não há mais confiança nos maiores bancos do mundo, como o Citigroup, o J.P.Morgan, a União de Bancos Suíços, o Deutschebank e o HSBC. Executivos desses bancos, de Wall Street a Tóquio, estão envolvidos na grande manipulação sobre uma movimentação financeira total de 800 trilhões de dólares.
Para entender a extensão da falcatrua, o PIB mundial do ano passado foi calculado em cerca de 70 trilhões de dólares, menos de dez por cento do dinheiro que circulou escorado na taxa manipulada pelos grandes bancos. A Libor, sendo a taxa usada nas operações interbancárias, serve de referência para todas as operações do mercado financeiro.
O mundo se tornou propriedade dos banqueiros. Os trabalhadores produzem para os banqueiros, que controlam os governos. E quando, no desvario de sua carência de ética, e falta de inteligência, os bancos investem na ganância dos derivativos e outras operações de saqueio, são os que trabalham, como empregados ou empreendedores honrados, que pagam. É assim que estão pagando os povos da Grécia, da Espanha, de Portugal, da Grã-Bretanha, e do mundo inteiro, mediante o arrocho e o corte das despesas sociais, pelos governos vassalos, alem do desemprego, dos despejos inesperados, das doenças e do desespero, a fim de que os bancos e os banqueiros se safem.
Se os governantes do mundo inteiro fossem realmente honrados, seria a hora de decidirem, sumariamente, pela estatização dos bancos e o indiciamento dos principais executivos da banca mundial. Eles são os grandes terroristas de nosso tempo. É de se esperar que venham a conhecer a cadeia, como a está conhecendo Bernard Madoff. Entre o criador do índice Nasdaq e os dirigentes do Goldman Sachs e seus pares, não há qualquer diferença moral.
Os terroristas comuns matam dezenas ou centenas de cada vez. Os banqueiros são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos, todos os anos, sem correr qualquer risco pessoal. E ainda recebem bônus milionários.
Moção aprovada na plenária final do III Seminário de Agroecologia do Distrito Federal (22 de novembro de 2012).
Moção de Repúdio à Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa
Nós, agricultores e agricultoras, estudantes professores e professoras, técnicos e profissionais, pesquisadores, pesquisadoras e representantes de movimentos sociais do campo e da cidade, reunidos no III Seminário de Agroecologia do Distrito Federal, exigimos a imediata exoneração da atual Diretoria da Anvisa, especialmente de seu Diretor-Presidente, Dirceu Barbano, responsável pela demissão do então Gerente Geral de Toxicologia da Anvisa, Sr Luiz Cláudio Meirelles, o qual denunciou fraudes nesta mesma agência, para liberação de agrotóxicos no Brasil. Apresentamos grande preocupação quanto ao futuro da saúde da população e de sua vulnerabilidade diante do poder da industria criminosa de agrotóxicos instalada neste país, uma vez que com a exoneração do Sr. Luis Cláudio Meirelles, o próprio Ministério da Saúde como órgão que deveria antes proteger o direito à vida previsto na Constituição Federal, se apresenta claramente subordinado e refém dos interesses econômicos da indústria de agrotóxicos, a qual não defende outra coisa que não seja o seu próprio lucro e a decorrente intoxicação da população e envenenamento de nossas cidades, lares, alimentos, campos, rios, fauna flora e ar. Cobramos, finalmente, do Governo Federal, o atendimento imediato das diversas solicitações de audiência já enviadas por organizações da sociedade civil solicitando esclarecimentos sobre esta caso e para tratar das medidas a serem tomadas, de agora em diante, quanto à condução das atribuições da Anvisa de forma a resgatar a credibilidade desta agência junto à sociedade brasileira, seriamente abalada após estes últimos acontecimentos.
Demóstenes (foto) fazia lobby para que o laboratório Vitapan, de Cachoeira, obtivesse licenças
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Diálogos interceptados pela Polícia Federal colocam a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde, no foco das investigações sobre a organização criminosa comandada pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, investigada pela Operação Monte Carlo.
Os grampos revelam que o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) fazia lobby no órgão para que o laboratório Vitapan, de Cachoeira, obtivesse licenças de medicamentos e renovações.
Nos diálogos, gravados em abril de 2011, Cachoeira pede ajuda de Demóstenes para resolver demandas na Anvisa. Os dois combinam uma operação para cooptar Norberto Rech, gerente-geral de Medicina do órgão.
Os grampos indicam que, depois de uma suposta conversa entre o parlamentar e o servidor, em 13 de abril do ano passado, Cachoeira enviou emissários para uma reunião na agência.
Professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Norberto Rech foi levado em 2005 para o órgão com o patrocínio do senador Humberto Costa (PT-SP), então ministro da Saúde. O assessor nega ter feito qualquer ato de ofício para favorecer os negócios do contraventor.
Nas conversas, Cachoeira pede para que Demóstenes leve a Rech dois operadores do alto comando da sua organização.
A Anvisa confirma uma reunião intermediada pelo senador, mas em setembro de 2011, não em abril, como dão a entender os diálogos. O senador, segundo o órgão, levou para o encontro duas representantes do laboratório Vitapan.
Para conseguir o intento, Demóstenes teria marcado a reunião em seu nome e mentido sobre tema, alegando que seria para tratar de um "protocolo para tratamento do câncer de próstata". Só na véspera do encontro, por e-mail, ele teria mudado a pauta para incluir a discussão de licenças de medicamentos para o laboratório.
O presidente da agência, Dirceu Barbano, diz ter agendado o encontro em seu gabinete, em deferência a Demóstenes, considerado insuspeito. A Anvisa explica que, após a mudança de pauta, manteve o local da reunião, mas decidiu gravá-la e produzir ata.
A defesa de Demóstenes informou que as interceptações são ilegais e que não vai comentar diálogos retirados do contexto.
Por Evandro Éboli, no Globo: A direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) demitiu semana passada o gerente-geral de Toxicologia do órgão, o engenheiro agrônomo Luiz Cláudio Meirelles, que havia denunciado casos de suspeita de corrupção e irregularidades na liberação de agrotóxicos. Em carta postada numa rede social, após sua demissão, Meirelles detalhou o episódio e contou que seis produtos foram aprovados mesmo sem avaliação toxicológica.
O ex-gerente afirmou que sua assinatura foi falsificada em documentos da Anvisa, e ainda sustentou que desapareceram os processos com suspeita de irregularidade. Ele relatou o caso à direção da agência em setembro. Nesta segunda-feira, depois de ser procurada pelo GLOBO, a Anvisa anunciou em nota que estava enviando as denúncias para serem investigadas pela Polícia Federal.
No início de agosto, após descobrir as fraudes, o próprio Meirelles suspendeu a tramitação dos processos de alguns produtos na Anvisa e proibiu a comercialização de dois deles, largamente usados como agrotóxicos em grandes plantações. Meirelles estava na Anvisa desde a sua fundação, em 1999, e organizou a gerência de Toxicologia. É funcionário de carreira da Fiocruz, para onde retornará, no Rio.
Segundo Meirelles, os problemas estavam relacionados à Gerência de Avaliação de Risco, subordinada a ele. O ex-gerente-geral solicitou à direção da Anvisa o afastamento do gerente dessa área, Ricardo Augusto Velloso. “Houve rompimento da relação de confiança exigida para o cargo”, contou Meirelles na sua carta. Mas, segundo o ex-gerente-geral, a direção da Anvisa demorou a tomar uma decisão.
“Graças a uma equipe que atua com firmeza, descobrimos o que ocorreu. O episódio está todo bem documentado, enviei para investigação interna para que a apuração siga seu curso. Pedi providências e cancelamos os documentos falsos que liberaram agrotóxicos. Mas não recebi qualquer orientação adicional da direção”, disse Meirelles ontem.
A exoneração de Ricardo Velloso só ocorreu este mês, depois que o Ministério Público Federal entrou no caso e pediu explicações à Anvisa. No dia 14, a Anvisa demitiu também Meirelles. A demissão foi aprovada por dois diretores. Outro se absteve. O ex-gerente afirma que o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, o informou de sua demissão depois de elogiar sua atuação. (…)