sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Prefeitos sul-africanos cancelam visita a Israel em apoio a palestinos


Diversos prefeitos da província de KwaZulu na África do Sul desistiram de viajar a Israel. Desavisados, os prefeitos das cidades sul-africanas pretendiam atender ao convite formulado pelos lobistas pró-Israel abrigados no Fórum África do Sul-Israel.
Ao ser informado da intenção dos prefeitos o vice-ministro sul-africano Ibrahim Ibrahim, os desencorajou pois os prefeitos de um país que viveu e venceu o apartheid não podem desconsiderar o "tratamento e a política de Israel em relação ao povo palestino".
"Nós desaconselhamos firmemente os sul-africanos de visitarem tal país", disse ainda o diplomata.
"Ainda mais quando consideramos que as prefeituras fazem parte do conjunto do Estado da África do Sul", acrescentou Ibrahim.
Um dos fundadores do Congresso Nacional Sul Africano, de origem judaica, Roni Kasrills saudou a iniciativa do governo. "A rejeição deste convite oportunista é recomendável e um exemplo para todos os sul-africanos que acreditam na justiça e na solidariedade com os palestinos assaltados em seus direitos".
O vice-secretário de Relações Internacionais da Confederação dos Sindicatos Sul-Africanos, Zanele Matebula, declarou que a COSATU "apoia integralmente a decisão baseada em princípios de não irem nesta viagem organizada pelo lobby israelense".

Resistência da Líbia amplia combates contra fantoches


Nas últimas três semanas pelo menos 20 militares de alta patente e funcionários de governo foram mortos pelos líbios que enfrentam o governo fantoche imposto pelas bombas dos EUA contra o governo de Muamar Kadafi.
No dia 10, a prisão Al Fornaj, situada em Tripoli, um ataque bem sucedido liberou 8 patriotas presos. Homens a bordo de caminhonetes armadas do lado de fora da prisão atacaram os guardas enquanto os presos tocavam fogo em setores do presídio e conseguiram apreender os carcereiros. Este é o terceiro ataque à prisão desde que os fantoches assumiram em Trípoli.
As informações foram publicadas no portal Inter Press Service (IPS) o jornalista que fez a reportagem a partir da Líbia é Mel Frykberg.
Membros da embaixada dos EUA escaparam de uma tentativa de sequestro em Trípoli. Nas últimas semanas, prédios policiais e hotéis que hospedam agentes estrangeiros foram atacados em Bengazi.
Um dos combatentes, Munthasser, declarou à IPS que em seu povoado, Abu Salim, cada homem tem uma arma. "As armas estão enterradas para evitar que as forças de segurança as localizem em suas buscas".
Segundo ele "estamos esperando o momento certo para recrudescer os ataques. Se eles pensam que somos uma força exaurida estão muito errados".

Bolívia anuncia falência de McDonald's e expulsa Coca-Cola de seu território


Como resultado da oposição de Evo Morales ao que seu governo chama de imposições gastronômicas norte-americanas, McDonald’s e Coca-Cola encerrarão todas as suas atividades na Bolívia até o final deste ano.

Com a falência dos oito restaurantes que existiam no país, a Bolivia se tornará a segunda nação latino-americana a não possuir unidades do McDonald's e o primeiro país do mundo onde a companhia foi obrigada a fechar por conta de mais de uma década de contabilidade negativa. O primeiro país a extinguir a maior rede de fast-foods do mundo no continente foi Cuba.

Se, de um lado, a rede de fast foods McDonald’s anunciou sua falência após “14 anos de tentativas infrutíferas de se instalar na cultura local”, de outro, a Coca-Cola foi formalmente expulsa do território e terá até o próximo dia 21 de dezembro para encerrar totalmente sua operação.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, a decisão “estará em sintonia com o fim do calendário maia e fará parte das celebrações do fim do capitalismo e do início da cultura da vida”.

Ao lado do presidente Evo Morales, o chanceler acrescentou que "o dia 21 de dezembro de 2012 marca o fim do egoísmo e da divisão”. Por essa razão “o 21 de dezembro tem que ser o fim da Coca Cola e o começo do mocochinche (refresco de pêssego)”.

Além de critérios culturais, o governo também recorreu a questões de saúde pública, alegando que a Coca Cola, bem como a maioria dos refrigerantes industrializados, contém diversas substâncias capazes de gerar infartos e câncer.
disputa entre Morales e Coca-Cola começou nos primeiros meses de 2010, quando o presidente anunciou o lançamento de uma bebida totalmente boliviana, a Coca-Colla. O projeto tinha como objetivo legitimar o consumo da folha de coca. As informações são do Opera Mundi
Redação O POVO Online