domingo, 19 de junho de 2011

Muammar Kadafi contra as mentiras da imprensa ocidental




Dessa vez, os pretensamente respeitáveis grupos de mídia estão se superando nos seus delírios e fantasias.

Dessa vez, os pretensamente respeitáveis grupos de mídia estão se superando nos seus delírios e fantasias. Estou chocado com os absurdos inventados por essa gente, que com freqüencia confunde Líbia com Líbano. Não sabem nem ao certo o nome do país e no entanto querem passar a idéia de que são fontes fidedignas.

Vejamos: sem confirmar esses fatos, já disseram que Kadafi emigrou para a Venezuela, que ele foi vítima de uma tentativa de assassinato, que mercenários africanos estão caçando os manifestantes, que aviadores líbios bombardeiam manifestantes e serão auxiliados por aviadores de Cuba e de países da Europa Oriental ...e a produção de mentiras não pára nunca. Saif Kadafi, filho mais velho do líder líbio, sem perder a tranqüilidade convidou a mídia estrangeira para ir até a Líbia e mostrar aos seus espectadores que tudo isso não passa de boatos absurdos.

E algum correspondente das CNN da vida está disposto a aceitar o convite de Saif Kadafi? Claro que não, hoje em dia esses repórteres que agem como divas do jornalismo não estão mais interessados no jornalismo real...se contentam em ficar instalados em confortáveis centrais jornalísticas em Nova York ou em cidades como Atenas e Tel-Aviv (o mais próximo que esses jornalistas chegam da Líbia) e desses lugares fazem reportagens chinfrins baseadas apenas em rumores de testemunhas pouco confiáveis. Quem não lembra das notícias mentirosas sobre armas iraquianas de destruição em massa? Relatos de caminhões gigantescos transformados em laboratórios móveis de armas químicas, inclusive com depoiamentos de fontes iraquianas, só que anos depois caiu a máscara de mentiras.

Eu creio que as corporações midiáticas vão dar com os burros na água, de novo. Em 2009 e 2010 já produziram notícias catastróficas e alarmantes sobre os protestos no Irã, na Bolívia e na Venezuela. E o fato desses governos não terem sucumbido aos protestos só confirma que as mídias exageraram naquela época, e estão exagerando agora. 
 
Fonte:http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/02/487182.shtml