O exército do anticrtisto (OTAN) continua sua sede de sangue tentado fazer o pior com Síria e Irã (que ainda não se renderam ao sistema da Usurocracia vigente, a qual é a unica responsável pela miséria no mundo) ;se tivessemos juros 0% todos prosperariam inexorávelmente.
New York Times
extasia-se com obra da Otan em Trípoli
“Sem Kadafi, Trípoli vive revolução no cotidiano”, é o
título da reportagem do New York Times, que comemora “a transformação
acelerada” da capital líbia após o assassinato do líder, “com mudanças de
hábitos de sua população que antes seriam vistos como uma séria afronta ao
regime”.
Incluindo as invencionices e qualificativos depreciativos
à figura de Muamar Kadafi, a matéria do NYT - reproduzida pelo Estadão na
sua edição de 2 de dezembro - é esclarecedora do que o Pentágono e seus
escribas entendem por “revolução”: o mais exacerbado, doentio e criminoso
individualismo. É ler para crer.
Segundo o NYT, em “questão de semanas”, Trípoli
“transformou-se em algo animador e, ao mesmo tempo, inquietante”. “Os
vendedores de haxixe exibem abertamente seu produto na Praça dos
Mártires – a antiga Praça Verde dos tempos do ditador Muamar Kadafi. Os
motoristas ultrapassam os faróis vermelhos sem se preocupar...
Membros de milícias que substituíram a odiada polícia em muitos bairros
ainda se mostram pouco disciplinados com suas armas. Frequentemente, atiram
contra as pessoas ou para o ar”. E odiada era a antiga polícia, que tal?
O jornal conta ainda sobre motoristas dirigindo em alta
velocidade ou mudando de pista aleatoriamente que “estão provocando um
número de vítimas três vezes maior do que o normal” sem serem importunados,
pois “não é momento para multar”. “Pelo menos 15 vítimas de acidentes de
carro chegam ao hospital diariamente, com braços ou costelas quebrados e
ferimentos na cabeça...” Além disso, “diariamente pessoas chegam no
pronto-socorro com ferimentos de bala”.
“Cobrir os vidros do carro com filme escuro era
proibido”, diz o texto, lembrando que agora os motoristas os colocam nos
veículos “como um sinal da sua nova liberdade”. Segundo o sargento Mobruk
Ali, que apenas contemplava – conforme a matéria – os carros voando,
“primeiro precisamos tirar as armas dos rebeldes, então passaremos ao
trabalho de fato”. Algumas pessoas também “queixam-se de mais roubos de
carros” e a pobreza ganha as ruas: uma “multidão” passou a ganhar a vida
vendendo bananas e laranja “embaixo de viadutos e nos cruzamentos, o que
piora os congestionamentos”.
“Trípoli tem uma nova pulsação”, acrescenta a reportagem,
com o que temos de concordar. E os grafites “revolucionários” à altura deste
momento, “estão por toda a parte, em inglês: Lybia Free”. “Alguns trazem a
inscrição ‘Obrigado, Otan’ pela ajuda militar da Organização do Tratado do
Atlântico Norte, que foi crucial para a destituição do governo”. A
informação salta das linhas e inunda as entrelinhas. Mais clara, impossível.