terça-feira, 13 de março de 2012

Manifestantes exigem no Bahrein fim da ditadura protegida por Obama e Hillary

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas na capital do Bahrein, na sexta-feira (9), no maior protesto até aqui no protetorado norte-americano no Golfo, que abriga a 5ª Frota da Marinha dos EUA.

“Abaixo [o rei] Hamad!”, clamou a multidão, que percorreu cinco quilômetros, até a Praça da Liberdade, no centro de Manama. “Abaixo a ditadura!”.

Um forte aparato, com milhares de policiais, impediu que os manifestantes atingissem a Praça Pérola, que foi o coração das manifestações anteriores, até ser devastada e cercada com arame farpado.

Em um ano, pelo menos 70 manifestantes foram mortos na repressão que se agravou com a invasão por blindados da Arábia Saudita, e milhares foram presos. Médicos e enfermeiras foram condenados por socorrerem civis vítimas da repressão. A invasão teve a benção dos EUA.



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Rússia, China e Índia respondem a quem arma terroristas e os chama de ‘oposição’ “O que a Síria enfrenta são gangues armadas”, afirma Lavrov no CS da ONU

“O governo sírio está enfrentando gangues armadas que já cometeram crimes hediondos na Síria”, afirmou o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, durante a sessão do Conselho de Segurança da ONU realizada no dia 12.


Ele reafimou que “os chamados para a intervenção militar na Síria prejudicam os que buscam acabar o conflito e colocam em risco toda a região por gerar a possibilidade da eclosão de conflitos”.


Lavrov ressaltou que por intermédio de negociações com a Liga Árabe chegara a um caminho para o entendimento que consiste em cinco pontos:


Parar a violência de todos os lados, criar um mecanismo de monitora-mento da paz, rejeição a qualquer interferência estrangeira e apoio à missão de Kofi Anan à Síria. falou no debate denominado “Oriente Médio: desafios e oportunidades”. Ele ressaltou a necessidade do estabelecimento de Estado da Palestina independente e de acordo com as aspirações do povo palestino.
Através de seu chanceler, a Rússia aproveitou o debate na ONU para denunciar a morte de civis na Líbia por parte da Otan.


Ele lembrou que a Conselho de Segurança havia aprovado o estabelecimento de zonas de exclusão aérea na Líbia mas ao invés disso, a resolução foi aproveitada para o bombardeio, de civis inclusive. “As tentativas de enganar a comunidade internacional e a manipulação das decisões do Conselho de Segurança são atos que afetam a credibilidade dessa instância e sua capacidade de ação no futuro”.


“Nesse sentido”, lembrou, “a Otan lançou bombardeios massivos contra a Líbia.


“É lamentável que ainda não tenha sido realizada uma investigação a respeito das vítimas civis causadas por esses ataques, disse Lavrov com respeito às informações sobre a morte de dezenas de líbios abatidos pela aviação da OTAN”


“As organizações e países que executam os mandatos do Conselho de Segurança têm que prestar contas sobre seus atos, insistiu o chefe da diplomacia russa”, exigindo que a Otan esclareça massacres dos quais participou.


Já o representante chinês na ONU, Li Baodong, sublinhou a importância de que “a comunidade internacional respeite a soberania e a independência da Síria pela não intervenção em seus assuntos internos”.


Baodong também levantou a questão dos direitos do povo palestino e apontou para os que realmente geram a principal tensão na região: “A China permanecerá comprometida com as justas demandas dos povos árabes incluindo a solução de dois Estados com o estabelecimento do Estado da Palestina”.


Destacou ações que redundam em impasses à paz. “A situação no Oriente Médio chegou a impasses devido a ações que escalam a tensão como o recente bombardeio à Faixa de Gaza”.


O ministro da Índia reiterou o chamado de seu país pelo respeito à soberania e independência dos países. “As aspirações dos povos não podem ser alcançadas pela intervenção estrangeira”.



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