Em um dos encontros bilaterais da 4ª Cúpula dos BRICS, a
presidente Dilma Roussef encontrou-se com o presidente da África do Sul,
Jacob Zuma.
No encontro realizado no dia 28, os dois chefes de Estado
debateram a criação de um banco de financiamento exclusivo para os países
dos BRICS.
O banco funcionaria como opção de financiamento de
projetos de infraestrutura, capaz de suprir as limitações impostas pelo
Banco Mundial e pelo FMI, conforme afirmou o porta-voz da Presidência,
Thomas Traumann.
Segundo Zuma o banco deve ser aprovado nesta cúpula e
criado na próxima reunião dos Brics, na África do Sul, no ano que vem. A
finalidade é financiar projetos de desenvolvimento para os cinco integrantes
do grupo.
“A presidente concordou e eles vão discutir e aprofundar
a questão com os outros países na reunião (dos Brics desta quinta-feira)”,
declarou o porta-voz. Assim os países integrantes dos BRICS podem receber
financiamentos com características especiais. Os líderes também devem
assinar acordos permitindo que seus bancos nacionais de desenvolvimento
estendam crédito a outros membros em moeda local, um passo rumo à
substituição do dólar como principal unidade de transações entre os
emergentes.
O ex-embaixador da China para a África, Liu Guijin,
declarou que os BRICS devem discutir formas de fortalecer a cooperação de
forma a atingir um desenvolvimento mais equilibrado, o que é um desafio para
o mundo inteiro. “O crescimento contínuo e acelerado dos BRICS é a maior
contribuição para a recuperação da economia mundial” declarou Guijin, que
atualmente dirige a Fundação Chinesa de Estudos Internacionais.
Já na declaração da 3ª Cúpula, os BRICS combatem a
paralisia econômica rebatendo pretenções imperiais dos EUA. “O Século 21
deve ser marcado pela paz, harmonia, cooperação e desenvolvimento
científico”, afirma a declaração de Sania, China, em 2011.
Os líderes dos BRICS deram os primeiros passos rumo a um
amplo entendimento acerca do fortalecimento da cooperação e da coordenação
dos temas regionais e internacionais de comum interesse. Neste sentido,
ressaltaram que, “junto com outros países emergentes, jogaram um importante
papel em contribuir para a paz mundial, segurança e estabilidade para
estimular o crescimento econômico mundial enfatizando o multilateralismo e
promovendo a democracia nas relações internacionais”.
“Brics devem
superar a crise acelerando o crescimento”,
afirma representante chinês
(enquanto que países submissos ao sistema financeiro controlado pelos sionistas que só pensam em guerras entram em bancarrota mundo afora, vide a Europa como está na mão da agiotagem)
afirma representante chinês
(enquanto que países submissos ao sistema financeiro controlado pelos sionistas que só pensam em guerras entram em bancarrota mundo afora, vide a Europa como está na mão da agiotagem)
“O crescimento contínuo e acelerado dos BRICS
é a maior contribuição para a recuperação da economia mundial” declarou Liu
Guijin, diretor executivo da Fundação Chinesa de Estudos Internacionais, as
observações de Liu, ex-representante do governo chinês para a África, foram
reafirmadas pelo embaixador da China na Índia, Zhang Yan, que destacou a
superação da crise através de uma nova ordem econômica mundial.
“Os cinco países integrantes dos BRICS tem
atuado pelo estabelecimento de uma ordem econo-mica mais justa, racional e menos
desigual, através do crescimento econômico sustentável, defendendo os direitos
soberanos dos países em desenvolvimento, rumo a uma reforma no sistema monetário
mundial”, afirma Guijin.