sexta-feira, 30 de março de 2012

Encontro de Dilma e Zuma discute o Banco dos Brics

Em um dos encontros bilaterais da 4ª Cúpula dos BRICS, a presidente Dilma Roussef encontrou-se com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

No encontro realizado no dia 28, os dois chefes de Estado debateram a criação de um banco de financiamento exclusivo para os países dos BRICS.

O banco funcionaria como opção de financiamento de projetos de infraestrutura, capaz de suprir as limitações impostas pelo Banco Mundial e pelo FMI, conforme afirmou o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann.

Segundo Zuma o banco deve ser aprovado nesta cúpula e criado na próxima reunião dos Brics, na África do Sul, no ano que vem. A finalidade é financiar projetos de desenvolvimento para os cinco integrantes do grupo.
“A presidente concordou e eles vão discutir e aprofundar a questão com os outros países na reunião (dos Brics desta quinta-feira)”, declarou o porta-voz. Assim os países integrantes dos BRICS podem receber financiamentos com características especiais. Os líderes também devem assinar acordos permitindo que seus bancos nacionais de desenvolvimento estendam crédito a outros membros em moeda local, um passo rumo à substituição do dólar como principal unidade de transações entre os emergentes.
O ex-embaixador da China para a África, Liu Guijin, declarou que os BRICS devem discutir formas de fortalecer a cooperação de forma a atingir um desenvolvimento mais equilibrado, o que é um desafio para o mundo inteiro. “O crescimento contínuo e acelerado dos BRICS é a maior contribuição para a recuperação da economia mundial” declarou Guijin, que atualmente dirige a Fundação Chinesa de Estudos Internacionais.
Já na declaração da 3ª Cúpula, os BRICS combatem a paralisia econômica rebatendo pretenções imperiais dos EUA. “O Século 21 deve ser marcado pela paz, harmonia, cooperação e desenvolvimento científico”, afirma a declaração de Sania, China, em 2011.

Os líderes dos BRICS deram os primeiros passos rumo a um amplo entendimento acerca do fortalecimento da cooperação e da coordenação dos temas regionais e internacionais de comum interesse. Neste sentido, ressaltaram que, “junto com outros países emergentes, jogaram um importante papel em contribuir para a paz mundial, segurança e estabilidade para estimular o crescimento econômico mundial enfatizando o multilateralismo e promovendo a democracia nas relações internacionais”.




“Brics devem superar a crise acelerando o crescimento”,
 afirma representante chinês
(enquanto que países submissos ao sistema financeiro controlado pelos sionistas que só pensam em guerras  entram em bancarrota mundo afora, vide a Europa como está na mão da agiotagem)

“O crescimento contínuo e acelerado dos BRICS é a maior contribuição para a recuperação da economia mundial” declarou Liu Guijin, diretor executivo da Fundação Chinesa de Estudos Internacionais, as observações de Liu, ex-representante do governo chinês para a África, foram reafirmadas pelo embaixador da China na Índia, Zhang Yan, que destacou a superação da crise através de uma nova ordem econômica mundial.

“Os cinco países integrantes dos BRICS tem atuado pelo estabelecimento de uma ordem econo-mica mais justa, racional e menos desigual, através do crescimento econômico sustentável, defendendo os direitos soberanos dos países em desenvolvimento, rumo a uma reforma no sistema monetário mundial”, afirma Guijin.

  

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