Um comboio de veículos da ONU,
conduzindo os observadores da organização - que buscam garantir o
cessar-fogo - foi atacado no dia 9, ao sul da Síria, na cidade de Daraa.
Soldados sírios que escoltavam a
caravana ficaram feridos mas garantiram que os integrantes da missão
internacional saíssem ilesos da agressão.
Entre os presentes estava o
comandante da operação da ONU, o general norueguês, Robert Mood.
As agressões mais acintosas acontecem
sempre que o processo de pacificação avança. Explosões ocorreram em Damasco,
Idleb e Alepo, no dia seguinte à chegada dos que estavam encarregados de
chefiar a missão, entre eles o próprio Mood.
Também foram queimados ônibus e
atacadas forças de segurança no dia da votação para as eleições
parlamentares, ocorridas na segunda-feira (7).
Mas a situação para os sabotadores
está ficando mais difícil pois o povo acorreu em massa para as filas de
votação e o idealizador da mediação de paz da ONU, Kofi Annan acaba de
declarar que, apesar de ainda haverem violações graves do cessar-fogo, ele
está avançando desde que chegou a missão de observadores.
Demonstrando mais uma vez seu apoio
aos terroristas como base para intervir e tentar derrubar o governo legítimo
da Síria, a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, não tomou conhecimento
do grave incidente mas afirmou que seu país vai seguir financiando o que ela
chama de “grupos opositores sírios” mas que vai ser com “ajuda não letal”.
Quer dizer, dólares, muitos milhões
de dólares como já se comprometeu Hillary Clinton na Conferência dos Amigos
da Síria (melhor dizendo, dos Amigos dos EUA) hostilmente realizada na
Turquia, a poucos quilômetros da fronteira com a Síria.
Apesar do apoio de mais de dez
milhões de sírios nas votações tanto da Constituição como para o parlamento,
ela segue com a cantilena que para a Síria “só a solução com a saída do
presidente Bashar Al Assad”... “Solução” para quem, cara pálida?
N.B.