sábado, 12 de maio de 2012

Terroristas apoiados pelos EUA atacam comboio da ONU na Síria

Um comboio de veículos da ONU, conduzindo os observadores da organização - que buscam garantir o cessar-fogo - foi atacado no dia 9, ao sul da Síria, na cidade de Daraa.
Soldados sírios que escoltavam a caravana ficaram feridos mas garantiram que os integrantes da missão internacional saíssem ilesos da agressão.
Entre os presentes estava o comandante da operação da ONU, o general norueguês, Robert Mood.
As agressões mais acintosas acontecem sempre que o processo de pacificação avança. Explosões ocorreram em Damasco, Idleb e Alepo, no dia seguinte à chegada dos que estavam encarregados de chefiar a missão, entre eles o próprio Mood.
Também foram queimados ônibus e atacadas forças de segurança no dia da votação para as eleições parlamentares, ocorridas na segunda-feira (7).
Mas a situação para os sabotadores está ficando mais difícil pois o povo acorreu em massa para as filas de votação e o idealizador da mediação de paz da ONU, Kofi Annan acaba de declarar que, apesar de ainda haverem violações graves do cessar-fogo, ele está avançando desde que chegou a missão de observadores.
Demonstrando mais uma vez seu apoio aos terroristas como base para intervir e tentar derrubar o governo legítimo da Síria, a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, não tomou conhecimento do grave incidente mas afirmou que seu país vai seguir financiando o que ela chama de “grupos opositores sírios” mas que vai ser com “ajuda não letal”.
Quer dizer, dólares, muitos milhões de dólares como já se comprometeu Hillary Clinton na Conferência dos Amigos da Síria (melhor dizendo, dos Amigos dos EUA) hostilmente realizada na Turquia, a poucos quilômetros da fronteira com a Síria.
Apesar do apoio de mais de dez milhões de sírios nas votações tanto da Constituição como para o parlamento, ela segue com a cantilena que para a Síria “só a solução com a saída do presidente Bashar Al Assad”... “Solução” para quem, cara pálida?            N.B.