sábado, 30 de março de 2013

O Galo



O Galo

O galo é um símbolo arquetípico que aparece nas tradições religiosas dos mais diferentes povos da terra. Em todas as culturas antigas ele surge como uma espécie de criatura celestial e votiva que anuncia a ressurreição solar. Daí o simbolismo que liga o seu canto com a renovação espiritual, que as escolas esotéricas desenvolveram em suas doutrinas, e as religiões oficiais adotaram em seus cultos como elementos rituais.
Na verdade, o simbolismo do Galo tem inspiração nos cultos solares da Antiguidade. No Japão, a mitologia xintoísta divulgava a crença de que se devia ao galo o Sol que brilhava no reino de Yamato, ou seja, o antigo Japão. Se o galo não cantasse, o Sol não nasceria. O culto xintoísta é um culto solar por excelência. Daí o Sol, símbolo da Divindade, se tornar o ícone principal do país, ornamentando, até hoje, a bandeira japonesa. E sendo o galo o seu arauto, essa ave tem, até hoje, um festival a ela dedicado. Essa festa, ainda muito tradicional no interior do país, ocorre no mês de novembro e dura três dias.
Na tradição do Xintoísmo o canto do galo também está associado à chamada para a oração. Por isso, nos templos e altares dos cultos xintoístas, é comum encontrar essas aves a passear livremente por eles.

O Galo na Tradição Cristã

Os cristãos também adotaram o Galo como símbolo do arauto anunciador de novidades. Esse é um indicativo de que o Cristianismo foi muito influenciado pelos cultos solares da antiguidade. Segundo uma tradição divulgada pelos cultos mitraístas, um galo cantou no momento do nascimento de Mitra. Esse mito viria a ser incorporada pelos bispos de Roma, dando origem à conhecida Missa do Galo, rezada na passagem do dia 24 para 25 de dezembro, data comemorada pelos cristãos como sendo o do nascimento de Jesus.
Não há prova histórica de que Jesus tenha nascido realmente nesse dia. Segundo alguns historiadores, essa data era também comemorado pelos mitraístas como sendo o dia do nascimento de Mitra, e foi adotada por Roma em consonância com culto mitraísta, para fundir os dois cultos, já que o culto a esse deus persa era muito forte entre entre os romanos. 
Na verdade, essas datas correspondiam ao período em que se iniciava, no hemisfério norte, o surgimento da estrela polar, prenúncio do início de uma nova era, segundo o calendário persa. Era nesse período (entre 22/23 de dezembro, início do solstício de inverno) que eles costumavam celebrar o culto ao Deus Sol. Essa tradição tinha correspondências rituais na religião de quase todos os povos que praticavam religiões solares. (1)
A simbologia mitraísta serviu bem para os propósitos cristãos, já que o nascimento de Jesus Cristo significava, para a nova religião adotada pelos romanos, o surgimento de uma nova luz para o mundo. Isso representava um renascimento para a humanidade sofredora, prisioneira da morte e da ignorância espiritual. Assim, na simbologia cristã o galo passou a ser o arauto anunciador da nova luz do mundo. Por isso é a que a Missa do Galo, também é conhecida como a missa da luz. (2)

O Galo em outras tradições

Na cultura dos povos africanos, o Galo é tido como um colaborador do deus Olurum. Ele foi mandado à Terra junto com seu filho Obotala para organizar o Caos primordial que nela havia. (3)
Os ciganos o viam como anunciador do dia e da luz. Um lindo poema desse povo diz: "eu sou aquele que canta o raiar de um novo dia, de uma nova vida e de uma nova esperança".
Para os gregos, o galo simbolizava Alectrion, o sentinela celeste que avisava a chegada do sol. Por isso era considerado um símbolo do tempo, além de encerrar em si o princípio solar, energia masculina, que representa a altivez. Dai algumas escolas psicológicas considerarem que sonhos constantes com essas aves estão conectados com sentimentos de opressão e a vontade de se libertar.

Alguns países adotaram o galo como símbolos nacionais. Os mais conhecidos são a França e Portugal. Para os franceses ele representa a luz e a inteligência, pois anuncia a hora de acordar. A própria palavra Gália,antigo nome da França, segundo alguns autores, seria derivada de gallus, palavra latina que significa galo. Esse era o nome pelo qual os romanos denominavam os habitantes da região, por causa do intenso culto que os gauleses prestavam ao Pássaro da Manhã.
Em Portugal, essa tradição está associada com a lenda do Galo de Barcelos. Conta essa lenda que um habitante do burgo de Barcelos, sendo acusado de um crime, alegava inocência. Todos os indícios eram contra ele e o infeliz não tinha como se defender. Então ele viu um galo morto dentro de um cesto e disse ao juíz: "se esse galo cantar, significa que eu sou inocente." O galo cantou e ele foi absolvido. A lenda do Galo de Barcelos ganhou tal popularidade que a ave milagrosa se tornou um dos símbolos de Portugal.

O galo na tradição esotérica

Nas tradições esotéricas o galo é o símbolo da vigilância e da mente sempre desperta. Em alquimia era utilizado para representar o mercúrio filosófico, ou seja, o princípio segundo o qual a “alma da obra” despertava, possibilitando a sua trans-mutação. Na tradição maçônica, o galo canta ao nascer de cada nova manhã, anunciando o alvorecer. Nesse sentido, ele é o arauto da esperança, do renascimento, da “nova vida” que desponta no horizonte. Na Câmara de Reflexões, onde o iniciado se prepara para ser submetido ao ritual de Iniciação, ele significa o alvorecer da sua nova existência, visto que simbolicamente o iniciando vai morrer para a vida profana e renascer para a vida maçônica. Por isso ele está ali, naquele ambiente de morte, como arauto anunciador da transformação que está se operando no psiquismo do recipiendário.
Como se vê, é um símbolo bastante apropriado às tradições in iciáticas, e como tal não poderia faltar entre os símbolos maçônicos .


A Ampulheta

Ampulheta é um antigo instrumento para medir o tempo. Na Maçonaria é um símbolo que representa o lento e inexorável escoamento do tempo, recordando concomitantemente a necessidade de agir e a brevidade da existência humana. Os nossos dias na terra são como a areia que escorrem pelo filtro de uma ampulheta. A quantidade de areia posta nos recipientes é a medida dos nossos dias de vida. Nem mais nem menos. É como disse Jesus: “todos os fios de cabelo da vossa cabeça estão contados. Não podeis fazê-los brancos ou pretos, pois mais que penses”. A ampulheta que o iniciando encontra na Câmara de Reflexões tem justamente essa finalidade: mostrar a inexorabilidade do tempo que avança, consumindo os nossos dias e nos colocando cada vez mais próximos do evento da morte. E que nesse sentido, toda arrogância é desnecessária, toda vaidade é inútil, toda riqueza é supérflua, todo poder é enganaso. Nada que possamos fazer pode prolongar a nossa existência além do tempo que o Grande Arquiteto do Universo nos concedeu para a realização da nossa missão na terra. E a ampulheta está ali para nos lembrar disso.

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1. Especialmente os celtas e os egípcios.
2. Admite-se, geralmente, que a tradição da Missa do Galo foi instituída na Igreja de Roma no Século VI.
3. Esse mito ainda é cultuado no candomblé brasileiro.

DO LIVRO LENDAS DA ARTE REAL - NO PRELO
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 11/07/2011
Reeditado em 19/07/2011
Código do texto: T3087593
Classificação de conteúdo: seguro

MÍDIA ENGANOSA


Partido Baas rechaça o uso da Liga Árabe para agredir a Síria
"A cerca de dois anos, a República Árabe da Síria vem enfrentando uma agressão americano - sionista que visa atingir seu povo, territórios, posição nacional e seu papel de defender as causas da nação", afirma o Partido Árabe Socialista – Baas em mensagem enviada aos partidos estrangeiros amigos.
Na nota condena a "agressão liderada pelos Estados Unidos da América e executada por grupos armados terroristas que destróem, matam e sequestram pessoas".
MÍDIA ENGANOSA
Denuncia os métodos da imposição de "sanções econômicas, utilizando-se de uma campanha de mídia enganosa e do fornecimento de dinheiro, armas e elementos de combate devidamente treinados para as gangues armadas dentro da Síria".
O Baas condena ainda a entrega, pela Liga Árabe, da cadeira da Síria na Liga aos representante dos bandos de mercenários que agridem o país e formularam "pedido de intervenção estrangeira na Síria", destacando que "a posição da Liga Árabe abrem um perigoso precedente em sua história, porque desde o início e até agora, ela vem atuando de forma negativa, participando diretamente na destruição da Síria".
Esclarece que a Liga Árabe passou a ser, "na verdade, controlada pelas potências estrangeiras que intervêm em assuntos internos sírios".
O Baas sublinha que essa atitude mina a "atuação árabe conjunta e é uma violação de suas normas, procedimentos e princípios".
TERRORISMO ORGANIZADO
Essa resolução mostra a submissão política que atrela a Liga "ao suporte político negativo das monarquias dos sheikhs, em termos de dinheiro, petróleo e gás do Catar e da Arábia Saudita que, perversamente, se esforçam para esconder a verdade sobre o terrorismo organizado que ocorre na Síria e a instigação externa, dirigida por círculos ocidentais, que querem impedir a solução pacífica da crise".
"Esta resolução pretende fragmentar e enfraquecer a Síria árabe, que é a base da resistência e da libertação. Tal resolução não pode ser isolada dos contextos das resoluções anteriores, mas sim conclui o curso da falsa acusação e da negação do papel histórico árabe da Síria na criação desta Liga e em suas atividades e seus esforços para resolver os problemas na grande nação árabe", analisa o partido Baas, acrescentando que "é uma tentativa de obstruir o programa político, plano de trabalho e ideias construtivas apresentadas por Sua Excelência o Presidente Bashar Al Assad, no dia seis de janeiro último, que estabelece as bases de um amplo diálogo nacional que leva à busca de soluções adequadas para a crise síria", de acordo com o ‘princípio da soberania nacional, tratando-se da regra no relacionamento entre as nações".
RESOLUÇÃO VERGONHOSA
Por fim, o Baas destaca que a posição de aceitar a resolução de incluir o representante dos terroristas na Liga é considerada nula devido a não permissibilidade de retirar o reconhecimento de um governo legítimo de um Estado membro da Liga.
O Baas repudia a "atitude vergonhosa por tais resoluções da Liga, que servem à agenda sionista americana, que quer redesenhar o mapa da nossa região árabe, como um Sykes-Picot II, com o objetivo de transformar o sonho de uma nação árabe em cantões dispersos", um passo "a uma declaração de guerra contra a Síria e seu povo, país que dedicou todo o seu potencial para ajudar seus irmãos árabes durante as crises e as guerras que enfrentaram.

RPDC chama forças progressistas a deter as provocações dos EUA


Coreia Popular adverte EUA para “campanha frenética de ameaças” e que ensaios de agressão nuclear já consistem em violação inaceitável da soberania da RPDC
O governo da República Popular Democrática da Coreia, através de seu Ministério do Exterior, enviou informe ao Conselho de Segurança da ONU (CS da ONU) alertando que a situação se agravou devido a que "os Estados Unidos move uma provocação, simulando guerra nuclear na Península Coreana".
O governo da RPDC também expediu uma conclamação a "todos os partidos progressistas e todos os que se opõem à guerra e são amantes da paz a se unirem contra a beligerância dos EUA e suas práticas arbitrárias".
"A injustiça nunca pode se tornar justiça apenas por ser praticada por países que pensam tirar vantagem de sua musculatura militar", afirma a declaração.
"Os EUA escalaram suas provocações com exercícios de simulação de guerra nuclear, com o uso de bombardeiros B-52 e submarinos equipados com ogivas nucleares transitando na fronteira do país", acrescenta o governo da Coreia Popular.
Os atos hostis se intensificaram após o lançamento de seu satélite com fins pacíficos "até chegarem ao limiar da guerra nuclear".
Segundo o exército da RPDC "os bombardeiros estratégicos B-52 voaram sobre o céu da Coreia do Sul na madrugada para ensaiar o lançamento de bombas nucleares" e que os generais norte-americanos já se referiram a um ataque desta natureza como "ataque nuclear preventivo".
"Com suas sanções, tentam impedir que a RPDC atinja a prosperidade e seu povo construa uma nação desenvolvida e florescente, de forma que sua política hostil ao país termine em fracasso. É isso que eles temem, a ponto de ensaiarem uma guerra nuclear", esclarece a nota.
O chefe encarregado das Conversações Militares entre o Norte e o Sul da Coreia denuncia a "frenética campanha fratricida travada pelos títeres sul-coreanos em adesão às provocações nucleares e ao alvoroço das sanções dos EUA contra a RPDC".
Informa também que os presentes movimentos militares já se configuram em "violação da soberania da RPDC por parte dos EUA, passando das ameaças e chantagens à ação aventureira".
O Comando do Exército da RPDC considera que nestas circunstância não faz sentido o contato telefônico entre os dois exércitos pois "são incompatíveis a guerra e o diálogo, o confronto e a reconciliação".
Enfatiza que "ao primeiro ataque pelos EUA, suas base militares serão reduzidas a cinzas". Informando que as Forças Armadas da RPDC estão equipadas com instrumentos reais de poder dissuasório, inclusive nuclear e esclarece também que todas as medidas, incluindo a colocação de seus arsenais balísticos em estado de alerta máximo, podem ser suspensas com a suspensão da beligerância dos EUA na região. "As medidas que tomamos serão executadas estritamente enquanto seguirem os atos hostis anacrônicos contra a RPDC".
NATHANIEL BRAIA