sábado, 30 de março de 2013

MÍDIA ENGANOSA


Partido Baas rechaça o uso da Liga Árabe para agredir a Síria
"A cerca de dois anos, a República Árabe da Síria vem enfrentando uma agressão americano - sionista que visa atingir seu povo, territórios, posição nacional e seu papel de defender as causas da nação", afirma o Partido Árabe Socialista – Baas em mensagem enviada aos partidos estrangeiros amigos.
Na nota condena a "agressão liderada pelos Estados Unidos da América e executada por grupos armados terroristas que destróem, matam e sequestram pessoas".
MÍDIA ENGANOSA
Denuncia os métodos da imposição de "sanções econômicas, utilizando-se de uma campanha de mídia enganosa e do fornecimento de dinheiro, armas e elementos de combate devidamente treinados para as gangues armadas dentro da Síria".
O Baas condena ainda a entrega, pela Liga Árabe, da cadeira da Síria na Liga aos representante dos bandos de mercenários que agridem o país e formularam "pedido de intervenção estrangeira na Síria", destacando que "a posição da Liga Árabe abrem um perigoso precedente em sua história, porque desde o início e até agora, ela vem atuando de forma negativa, participando diretamente na destruição da Síria".
Esclarece que a Liga Árabe passou a ser, "na verdade, controlada pelas potências estrangeiras que intervêm em assuntos internos sírios".
O Baas sublinha que essa atitude mina a "atuação árabe conjunta e é uma violação de suas normas, procedimentos e princípios".
TERRORISMO ORGANIZADO
Essa resolução mostra a submissão política que atrela a Liga "ao suporte político negativo das monarquias dos sheikhs, em termos de dinheiro, petróleo e gás do Catar e da Arábia Saudita que, perversamente, se esforçam para esconder a verdade sobre o terrorismo organizado que ocorre na Síria e a instigação externa, dirigida por círculos ocidentais, que querem impedir a solução pacífica da crise".
"Esta resolução pretende fragmentar e enfraquecer a Síria árabe, que é a base da resistência e da libertação. Tal resolução não pode ser isolada dos contextos das resoluções anteriores, mas sim conclui o curso da falsa acusação e da negação do papel histórico árabe da Síria na criação desta Liga e em suas atividades e seus esforços para resolver os problemas na grande nação árabe", analisa o partido Baas, acrescentando que "é uma tentativa de obstruir o programa político, plano de trabalho e ideias construtivas apresentadas por Sua Excelência o Presidente Bashar Al Assad, no dia seis de janeiro último, que estabelece as bases de um amplo diálogo nacional que leva à busca de soluções adequadas para a crise síria", de acordo com o ‘princípio da soberania nacional, tratando-se da regra no relacionamento entre as nações".
RESOLUÇÃO VERGONHOSA
Por fim, o Baas destaca que a posição de aceitar a resolução de incluir o representante dos terroristas na Liga é considerada nula devido a não permissibilidade de retirar o reconhecimento de um governo legítimo de um Estado membro da Liga.
O Baas repudia a "atitude vergonhosa por tais resoluções da Liga, que servem à agenda sionista americana, que quer redesenhar o mapa da nossa região árabe, como um Sykes-Picot II, com o objetivo de transformar o sonho de uma nação árabe em cantões dispersos", um passo "a uma declaração de guerra contra a Síria e seu povo, país que dedicou todo o seu potencial para ajudar seus irmãos árabes durante as crises e as guerras que enfrentaram.

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