sexta-feira, 30 de março de 2012

Analista russo, Vyacheslav Niconov, destaca:

“BRICS se desenvolveram enquanto outros enfrentam uma grave crise” 

Por ocasião da reunião dos BRICS na Índia nos últimos dias, Vyacheslav Niconov, chefe do Conselho Diretivo da Comissão Nacional para Estudos sobre os BRICS, declarou ontem (28) em Moscou que “o grupo nomeado pelas siglas das principais economias emergentes integrado por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul testemunhou o desenvolvimento de seus membros especialmente nos campos da economia e do comércio”.
Em entrevista a agência de notícias Xinhua, Niconov destacou que “Os países do grupo dos BRICS aprofundaram sua coordenação e cooperação durante os últimos anos” e que “ainda resta espaço para um maior desenvolvimento das relações dentro do bloco”.
Os países dos BRICS conquistaram muitos êxitos durante os últimos anos, muitos deles sequer foram afetados pela crise econômica, ou pelo menos, conseguiram manter um aumento tangível de seu crescimento no período em que os países desenvolvidos estavam sofrendo graves problemas”, continuou.
Nikonov assinalou também que “os membros do grupo se recuperaram completamente da crise e são os principais motores do crescimento econômico mundial, sobretudo China e Índia”. Ao elogiar a cooperação econômica e comercial entre os BRICS Nikonov indicou que “Alguns membros se converteram nos maiores sócios comerciais uns com os outros. Por exemplo, a China tornou-se o maior sócio comercial da Rússia superando nesse sentido a Alemanha pela primeira vez em 2010. Cresceu muito o volume de seu comércio, assim como as quantidades de matérias primas e mercadorias trocadas bem como os investimentos mútuos”, disse.
Nikonov ressaltou que “na arena internacional os BRICS manifestaram várias vezes sua ação coordenada, sua cooperação política nas Nações Unidas e têm se esforçado por trazer ao mundo uma ordem política mais justa”. E assinalou que “sem embargo, os países têm grande potencial para promover ainda mais sua cooperação na área econômica e em outros terrenos. A situação financeira em que se encontram é mais saudável que a dos países ocidentais que atualmente sofrem graves problemas com relação às suas dívidas e déficits em seus orçamentos. Me mostro otimista sobre o futuro dos BRICS”, concluiu o especialista russo.        R.C.

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