quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Após a morte do general Abdel Yunes quadrilhas mercenárias brigam entre si

Logo após a morte do general Abdel-Fatah Yunes, embates entre as quadrilhas instaladas eclodiram em Benghazi tornando ainda mais remotos os planos da Otan de derrubar pela intervenção estrangeira e com apoio dos mercenários o governo líbio.

Nem mesmo os chefes dos bandos que se entrincheiraram no leste da Líbia ou a mídia imperial que tenta socorrê-los foi capaz de esconder que o general foi morto nas mãos dos próprios integrantes da quinta coluna.

Na segunda-feira, as violentas rusgas levaram 8 mercenários à morte em Benghazi. Para abafar a dimensão da crise que se instalou em suas fileiras o Conselho Nacional de Transição declarou que os confrontos se deram após a descoberta de que havia em Benghazi colaboradores secretos do governo líbio.

Logo viram, no entanto, que a segunda versão é igualmente desastrosa para eles. Como foi possível a um governo hostilizado infiltrar colaboradores do outro lado? Como foi possível que os mesmos passassem desapercebidos durante meses e ainda por cima passando informação ao governo?, devem estar se perguntando os apoiadores europeus dispostos até ontem a despejar bilhões de dólares, armamento moderno de paraquedas e bombas sobre a população líbia.

O jornal inglês Daily Mail, citou o ex-ministro Ali Tarhouni, colaboracionista com os invasores, que declarou que o general Yunes foi morto por embros da Brigada Obaida Ibn Jarrah.

Segundo o mesmo jornal, um dos membros do Partido Liberal Democrata inglês, Menzies Campbell, define que a Inglaterra deve repensar totalmente seu envolvimento na Líbia após a morte do general. Para Campbell a briga que levou à morte do general deve significar “o fim do jogo na Líbia para as forças inglesas”.

Fonte: http://www.horadopovo.com.br/

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