domingo, 16 de outubro de 2011

Sírios manifestam união nacional e a disposição de defender o país

Arcebispo presente ao ato ressalta perseverança do povo sírio na luta pela dignidade da pátria
1 milhão em Damasco em apoio a Assad contra intervenção externa

Mais de um milhão de pessoas lotaram a praça central de Damasco para repudiar a ingerência estrangeira contra o país e demonstrar a unidade nacional e o apoio às medidas tomadas pelo presidente Bashar Al Assad para enfrentar a agressão. A manifestação teve o apoio de uma grande corrente que reúne lideranças sindicais, estudantis, políticos e jovens denominada de “Minha Pátria é a Síria”. Os manifestantes entoaram hinos patrióticos e denunciaram a traição dos que formaram o autodenominado Conselho Nacional Sírio formado no exterior e que tem conclamado por uma intervenção estrangeira para ajudá-los a derrubar o governo do país.   
  
Sob crescente pressão internacional, o regime israelense anuncia a liberação de 1027 dos cerca de dez mil presos políticos palestinos em troca do soldado Gilad Shalit, após acordo com a direção do Hamas.
O acordo foi selado só agora, cinco anos após o aprisionamento do soldado, dezenas de manifestações de amigos e familiares para que o governo acatasse a proposta do Hamas da troca de presos. Antes era tudo inútil.
Porém, nos últimos meses, com a decisão da OLP de ir à ONU pela admissão da Palestina como o mais novo Estado membro da ONU, a política de dizimação do povo palestino, da qual a construção de assentamentos judaicos em terras assaltadas aos palestinos sob ocupação do regime israelense (que se mantém apesar das resoluções da ONU em contrário) ficou exposta, isolada e indefensável.
A tentativa de Netaniahu é - com a exposição à mídia no momento em que os presos palestinos estiverem chegando a sua terra (10% do exorbitante montante de detidos políticos) – passar a ideia de que alguma concessão pela paz está sendo realizada, quando se sabe que os assentamentos e ainda o incitamento racista anti-árabe, que tem se exacerbado e já provocou depredação em cemitérios árabes e mesquitas dentro de Israel, vão continuar.
Além disso, uma grande parte dos que serão soltos serão banidos, afastados da região e não poderão voltar a seus lares. Da primeira leva, de 477, 110 voltaram à Cisjordânia. Destes 33 são filiados ao Fatah e 15 à Frente Democrática de Libertação da Palestina.

Fonte: http://www.horadopovo.com.br/

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