terça-feira, 1 de novembro de 2011

CNT implora à Otan para que mantenha tropas na Líbia


As forças armadas britânicas que participaram desde março dos bombardeios contra a Líbia em apoio aos mercenários da CIA e com objetivo de derrubar o governo e assassinar o líder Muamar Kadafi, começaram na sexta-feira (29) a retornar ao Reino Unido após a decisão adotada pela Otan em Bruxelas de finalizar sua operação na segunda-feira (31).

O Conselho Atlântico da Otan, reunido no nível de embaixadores, ratificou a decisão provisória, tomada uma semana antes, de concluir sua operação no dia 31 de outubro, sete meses após seu início, apesar do pedido do CNT para que as tropas estrangeiras continuem no país.

O Reino Unido usou nas operações 2.300 soldados, 32 aviões e quatro navios comprometidos com a agressão à Líbia, com um custo total de 169 milhões de libras (182 milhões de euros).
Mustafa Abdel Jalil do CNT pediu na quarta-feira 26 à Otan que mantenha suas tropas na Líbia até o final deste ano, informou a agência de notícias catariana QNA. O pedido deixa claro que os mercenários colocados no poder sob as bombas da Otan e contando com tropas especiais externas no terreno, inclusive com centenas de soldados do Catar, morrem de pavor das ações da Resistência Líbia, que conta com amplo apoio popular.
“Conseguimos a vitória e talvez a Otan pense em suspender suas operações na Líbia, mas nós queremos que seu trabalho prossiga ao menos até o fim do ano”, disse o traíra Jalil. “Ainda precisamos da ajuda dos amigos para garantir nossa segurança”, completou.


Saif Kadafi desmoraliza boataria
sobre rendição: “vitória ou morte!”
O filho de Muamar Kadafi, Saif al Islam, negou a “notícia” de que estaria com a intenção de render-se. “Isto é apenas mais uma reportagem em uma campanha de desinformação enfrentada pelos seguidores de Kadafi”. A informação foi publicada pelo site Al Bawaba no dia 31. “Alguns já disseram que eu estava preso, o que significaria que eu seria entregue ao Tribunal Penal Internacional em Haia, enquanto outros dizem que eu me rendi. A verdade é que nós não desistimos”, disse Saif. “Nós não nos renderemos jamais. Nós venceremos ou morreremos”, reafirmou.
Saif alertou ainda contra essa campanha “que busca criar dúvidas nos corações dos combatentes”. Na verdade, essa “conversa de matildes” teve início a partir de elementos do CNT da Otan, os mesmo mercenários que tentaram transformar um cemitério de dromedários e camelos em “cova rasa com mais de mil ossadas”.
No dia 23, Saif apresentou-se a uma multidão de combatentes (conforme mostra vídeo divulgado pelo site RIA Novosti) para assumir o posto de comando da Resistência Líbia logo após o bárbaro assassinato de seu pai.
A multidão saudou Saif aos brados de: “Somos a espada de Muamar” e “Com nossa alma e nosso sangue te defenderemos Saif”.
Saif al Islam dirigiu-se aos compatriotas chamando-os de “guerilheiros fiéis a Kadafi” e teve como resposta a proclamação da multidão de metralhadoras em punho: “Onde estiver o povo Muamar está presente”.
Saif prosseguiu, afirmando: “Neste momento histórico, quando alguns pensam que tudo terminou quero traçar nossos objetivos e declaro que os combates estão no início”.
O filho de Kadafi então conclamou os combatentes a continuarem na luta “pela recuperação da Líbia” e responderem aos “delinquentes e assassinos”.
Os mercenários que empalmaram o poder com o apoio de dezenas de milhares de bombardeios pela Otan sabem da gravidade de sua situação e imploram para que as tropas que agrediram a Líbia para se apossarem do seu petróleo permaneçam indefinidamente no país.
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