segunda-feira, 23 de abril de 2012

"MÁFIA DE BRANCO"

Médicos são absolvidos por CRM


Processo foi analisado pelo Conselho de Mato Grosso do Sul e profissionais continuam respondendo ação criminal na 15ª Criminal
Quatro médicos acusados de participar da "Máfia de Branco" foram absolvidos pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Mato Grosso do Sul. Hilvanete Monteiro Fortes, Hildevaldo Monteiro Fortes, Angela Cristina Fanzeres Monteiro Fortes e Jorge Figueiredo são acusados de emitir guias de exame falsos para laboratórios credenciados ao extinto Instituto de Previdência de Mato Grosso (Ipemat). O valor da fraude é avaliada em R$ 2,5 milhões entre os anos de 2001 e 2002.
Esta é a primeira decisão sobre o caso, que também tem processos na esfera civil e criminal. O advogado da médica Angela Cristina, Paulo Taques, explica que as decisões são independentes, mas o resultado do julgamento da entidade de classe será utilizado para fortalecer a defesa dos acusados. Os profissionais são processados por peculato, falsidade ideológica, corrupção e formação de quadrilha.
Um dos advogados de Hilvanete e Hildevaldo Monteiro, Leandro Oliveira, enfatiza que a decisão foi unânime. O processo foi avaliado pelo CRM de Mato Grosso do Sul. De acordo com Oliveira, a mudança de Estado aconteceu porque os acusados trabalham há muito tempo em Mato Grosso e 2 deles são professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A direção nacional da entidade entendeu que este fato poderia influenciar o posicionamento dos conselheiros de Mato Grosso.
A decisão foi tomada no sábado (22) e a sessão durou cerca de 4 horas. Os advogados de defesa, bem como os acusados, tiveram espaço para argumentações e os conselheiros definiram que não haviam provas concretas do envolvimento do médicos no crime.
O processo criminal está em fase de alegações finais na 15º Vara Criminal e a expectativa dos advogados é que a decisão seja tomada no segundo semestre deste ano.
O Ministério Público ofereceu a denúncia em 2002. Segundo as investigações, existia um esquema entre o laboratório e os médicos do Ipemat, que eram coordenados por Hilvanete.
A empresa estipulava uma cota de exames, que deveriam ser solicitados pelos profissionais, mas não eram realizados. Eles ganhavam uma porcentagem conforme a quantia. Doze pessoas foram acusadas de envolvimento.
Os acusados chegaram a ter os bens sequestrados, mas conseguiram na Justiça, em julho de 2007, o direito de reavê-los.


seria o caso de se averiguar porque o CRM proteje tais crimes (pra mim é óbvio)... 

“Meu acupunturista é médico, e o seu?”


http://sul21.com.br/jornal/2012/03/%E2%80%9Cmeu-acupunturista-e-medico-e-o-seu%E2%80%9D/

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