Médicos são absolvidos por CRM
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Quatro médicos acusados de participar da "Máfia de
Branco" foram absolvidos pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do
Mato Grosso do Sul. Hilvanete Monteiro Fortes, Hildevaldo Monteiro
Fortes, Angela Cristina Fanzeres Monteiro Fortes e Jorge Figueiredo são
acusados de emitir guias de exame falsos para laboratórios credenciados
ao extinto Instituto de Previdência de Mato Grosso (Ipemat). O valor da
fraude é avaliada em R$ 2,5 milhões entre os anos de 2001 e 2002.
Esta é a primeira decisão sobre o caso, que também tem processos na esfera civil
e criminal. O advogado da médica Angela Cristina, Paulo Taques, explica
que as decisões são independentes, mas o resultado do julgamento da
entidade de classe será utilizado para fortalecer a defesa dos acusados.
Os profissionais são processados por peculato, falsidade ideológica,
corrupção e formação de quadrilha.
Um dos advogados de Hilvanete e Hildevaldo Monteiro,
Leandro Oliveira, enfatiza que a decisão foi unânime. O processo foi
avaliado pelo CRM de Mato Grosso do Sul. De acordo com Oliveira, a
mudança de Estado aconteceu porque os acusados trabalham há muito tempo
em Mato Grosso e 2 deles são professores da Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT). A direção nacional da entidade entendeu que este fato
poderia influenciar o posicionamento dos conselheiros de Mato Grosso.
A decisão foi tomada no sábado (22) e a sessão durou
cerca de 4 horas. Os advogados de defesa, bem como os acusados, tiveram
espaço para argumentações e os conselheiros definiram que não haviam
provas concretas do envolvimento do médicos no crime.
O processo criminal está em fase de alegações finais
na 15º Vara Criminal e a expectativa dos advogados é que a decisão seja
tomada no segundo semestre deste ano.
O Ministério Público ofereceu a denúncia em 2002.
Segundo as investigações, existia um esquema entre o laboratório e os
médicos do Ipemat, que eram coordenados por Hilvanete.
A empresa estipulava uma cota de exames, que deveriam
ser solicitados pelos profissionais, mas não eram realizados. Eles
ganhavam uma porcentagem conforme a quantia. Doze pessoas foram acusadas
de envolvimento.
Os acusados chegaram a ter os bens sequestrados, mas conseguiram na Justiça, em julho de 2007, o direito de reavê-los.
seria o caso de se averiguar porque o CRM proteje tais crimes (pra mim é óbvio)...
http://sul21.com.br/jornal/2012/03/%E2%80%9Cmeu-acupunturista-e-medico-e-o-seu%E2%80%9D/
“Meu acupunturista é médico, e o seu?”
http://sul21.com.br/jornal/2012/03/%E2%80%9Cmeu-acupunturista-e-medico-e-o-seu%E2%80%9D/
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