O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou os EUA/Otan de buscar o estabelecimento da “democracia de bombas e mísseis”.
Putin condenou as barreiras que EUA impõe ao diálogo entre os sírios, com sua agenda similar ao roteiro usado contra a Líbia.
O presidente russo falou aos embaixadores do país e alertou para estratégias de dominação que agridem as “normas do direito internacional”.
Ele prosseguiu destacando os termos usados por Hillary Clinton após o encontro dos “Amigos da Síria”, na verdade “amigos dos EUA”, em Paris, no qual ela imputa aos outros exatamente as suas tramoias. Segundo ela, a Rússia e a China estariam “freiando o progresso e o acerto da crise síria”.
Já o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, classificou o encontro de “unilateral, politicamente errado e imoral”.
O porta-voz do Ministério, Alexander Lukashvich, esclareceu que “os tais ‘amigos’ se apoiam em apenas parte da oposição, o que só leva ao acirramento das contradições e do confronto no interior da Síria”.
“Por isso nos recusamos a nos alinhar nas fileiras desses ‘amigos da Síria’”, prosseguiu Lukashevich.
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