quinta-feira, 19 de julho de 2012

Rússia condena crime hediondo


A Rússia condenou o "crime hediondo" que custou a vida de importantes membros do governo sírio e pediu que os autores sejam "identificados e castigados" rapidamente para não deixar acontecer uma nova tentativa de desestabilização da situação na Síria, é o que afirma em comunicado o Ministério de Relações Internacionais da Rússia.
"Temos a convicção de que as autoridades e o povo desse país, todos seus verdadeiros patriotas, demonstrarão a vontade política necessária nestas duras provações e o desejo de solucionar o antes possível de forma pacífica esta crise interna", conclui o Comunicado de Moscou.
O chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, enfatizou que seu país não permitirá que o Conselho de Segurança da ONU aprove sanções contra a Síria. "Talvez vocês tenham ouvido as declarações sobre operações de grupos armados e, nesse contexto, aprovar uma resolução que proibirá unilateralmente algo ao governo sírio é um apoio aberto aos que tentam derrubar o presidente sírio, Bashar Al Assad", expressou Lavrov em coletiva de imprensa.
O ministro russo considerou ainda que a situação na Síria se transformaria "num beco sem saída se continuasse a política que se baseia em apoiar a oposição", porque Al Assad "não abandonará seu cargo pela sua própria vontade, e essas exortação de que deve ir embora provêm do desespero de seus adversários".

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