quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

À beira de um colapso



Documento da CIA prevê fim de Israel nos próximos 20 anos
Suposto documento aponta para saída em massa da população israelense diante do aprofundamento da polarização entre a crise do Estado sionista e um levante revolucionário das massas palestinas 

24 de março de 2009
Um estudo desenvolvido pela CIA acaba de vazar na imprensa. Apesar do silêncio geral entre os meios de comunicação, o relatório divulgado entre um restrito número de políticos e oficiais militares lança dúvidas sobre a capacidade de sobrevivência de Israel nos próximos 20 anos, prevendo uma saída em massa da população israelense que se instalou na região há muitas décadas atrás.
O relatório prevê um êxodo de mais de dois milhões de israelenses que pretendem emigrar para os EUA nos próximos 15 anos.
"Há cerca de 500 mil israelenses com passaporte norte-americano e mais de 300 mil vivendo na Califórnia", declarou o advogado especializado em direito internacional, Franklin Lamb, em entrevista para a Press TV.
Lamb disse ainda que aqueles que não têm passaporte norte-americano ou de outra nação ocidental já deram entrada nos pedidos.
O relatório da CIA compara essa tendência catastrófica para o imperialismo com a queda do regime de Apartheid na África do Sul, a desintegração da URSS no começo dos anos 90 e destaca que o sonho de uma "terra israelense" acabará mais cedo ou mais tarde.
O estudo prevê também o retorno de 1,5 milhão de israelenses para a Rússia e outras partes da Europa, e ressalta "o declínio da natalidade entre os israelenses e sua correspondente ascensão entre a população palestina".
O relatório destaca "um inexorável movimento afastando-se da tradicional proposta de 'dois Estados' para a formação de um Estado único, baseado nos princípios democráticos da plena igualdade de direitos, o que anularia o nebuloso espectro do Apartheid colonial, bem como permitiria o retorno dos refugiados de 1948 e 1967. Trata-se, com efeito, de uma pré-condição para qualquer processo de paz sustentável na região".
Não há confirmação se o documento é falso ou verdadeiro, mas o fato é que Israel está na sombra da crise imperialista.
Tudo que Israel conquistou desde sua criação em 1948 está desmoronando de podre. Com duas derrotas militares em menos de três anos - uma em 2006 para o Hezbolah e outra neste ano para o Hamas - não há mais nenhum sinal daquele Estado forte e poderoso que derrotava em apenas seis dias vários exércitos árabes ao mesmo tempo.
Aguarda-se para o próximo período tempos fúnebres para o Estado sionista. Barack Obama se esforça para evitar que se forme em Israel um governo de extrema-direita liderado por Benjamin Netanyahu e Avigdor Lieberman. Ambos representam a polarização à direita diante da mobilização revolucionária das massas palestinas e árabes.
A última barreira de contenção da revolução palestina foi aniquilada durante os 22 dias de massacre na Faixa de Gaza. O massacre israelense em Gaza, ocorrido entre 27 de dezembro e 18 de janeiro, deixou mais de 1.300 palestinos mortos, dentre eles centenas de mulheres e crianças. Ao menos metade destes mortos são de responsabilidade do corrupto e pró-imperialista Fatah, que participou ativamente deste genocídio como agente do sionismo.
Israel passa por sua pior crise política na história. Assim como os EUA estão fracassando no Iraque e no Afeganistão, o projeto imperialismo de estabelecer um enclave no Oriente Médio está fadado ao fracasso.

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