O vice-presidente da Aepet e do Clube de
Engenharia do Rio de Janeiro, Fernando Siqueira, disse que o vazamento em
Roncador está associada aos vazamentos no vizinho campo de Frade, no poço
operado pela Chevron: “A Chevron danificou o reservatório e não consertou.
Então, o óleo vai migrando”.
Gotículas em
Roncador estão associadas aos crimes da Chevron, afirma Siqueira
O
vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) e do
Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Fernando Siqueira, disse que a
exsudação em Roncador na Bacia de Campos está associada aos vazamentos no
vizinho campo de Frade, no poço operado pela norte-americana Chevron. “A
Chevron danificou o reservatório e não consertou. Então, o óleo vai
migrando. Como o segundo reservatório tem mais de mil metros abaixo da
superfície do solo, a tendência do óleo é procurar veios no terreno para
migrar até a superfície, podendo migrar por grandes extensões de até 100
quilômetros”, frisou Siqueira.
O
dirigente da Aepet explicou que por um erro de pressão a casca de um dos
reservatórios em Frade trincou. Só que a Chevron não isolou o reservatório
antes de iniciar a perfuração de um segundo reservatório localizado mais
embaixo. Siqueira esclareceu que o correto seria que a multinacional tivesse
feito um revestimento para que a pressão do segundo reservatório não fosse
transmitida para o primeiro.
Ele
ironizou a pretensão da Chevron de ter sido quem tivesse detectado a
exsudação em Roncador. “Isso é um absurdo. A Chevron não fiscaliza nem a sim
mesma, vai querer fiscalizar os campos da Petrobrás. Ela está querendo
colocar tudo no mesmo barco para aliviar os crimes cometidos no campo de
Frade”, ressaltou Siqueira.
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