sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aepet: Parafina em Roncador veio do campo que a Chevron estourou

O vice-presidente da Aepet e do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Fernando Siqueira, disse que o vazamento em Roncador está associada aos vazamentos no vizinho campo de Frade, no poço operado pela Chevron: “A Chevron danificou o reservatório e não consertou. Então, o óleo vai migrando”.  

Gotículas em Roncador estão associadas aos crimes da Chevron, afirma Siqueira
O vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) e do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Fernando Siqueira, disse que a exsudação em Roncador na Bacia de Campos está associada aos vazamentos no vizinho campo de Frade, no poço operado pela norte-americana Chevron. “A Chevron danificou o reservatório e não consertou. Então, o óleo vai migrando. Como o segundo reservatório tem mais de mil metros abaixo da superfície do solo, a tendência do óleo é procurar veios no terreno para migrar até a superfície, podendo migrar por grandes extensões de até 100 quilômetros”, frisou Siqueira.
O dirigente da Aepet explicou que por um erro de pressão a casca de um dos reservatórios em Frade trincou. Só que a Chevron não isolou o reservatório antes de iniciar a perfuração de um segundo reservatório localizado mais embaixo. Siqueira esclareceu que o correto seria que a multinacional tivesse feito um revestimento para que a pressão do segundo reservatório não fosse transmitida para o primeiro.
Ele ironizou a pretensão da Chevron de ter sido quem tivesse detectado a exsudação em Roncador. “Isso é um absurdo. A Chevron não fiscaliza nem a sim mesma, vai querer fiscalizar os campos da Petrobrás. Ela está querendo colocar tudo no mesmo barco para aliviar os crimes cometidos no campo de Frade”, ressaltou Siqueira.

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