sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dilma diz a Obama que quebrar contrato com a Embraer pega mal para os EUA

A presidente Dilma Rousseff cobrou de Barack Obama, durante sua viagem aos EUA, explicações sobre a decisão de cancelar a compra de aviões da Embraer. Para ela, houve “quebra de contrato”. Com o argumento de que os Estados Unidos sempre cobraram do Brasil “respeito a contratos”, a presidente disse a Obama que a situação se inverteu. “Como podemos fazer acordo na área de Defesa se o Congresso americano não respeita contratos?”, indagou. O fato ocorreu em fevereiro, quando a Defesa dos EUA anulou a concorrência ganha pela Embraer para compra de 20 aviões Super Tucano. No auge da disputa com a empresa Hawker Beechcraft, congressistas do Kansas ameaçaram entrar com pedido de investigação internacional para apurar subsídio do Brasil à Embraer. A justificativa para o cancelamento da licitação foi de erros na documentação, mas o governo brasileiro viu no episódio mais um exemplo de pressão política. “Somos um país que cumpre contratos e queremos que os contratos sejam cumpridos”.

Dilma cobrou de Obama respeito ao contrato com Embraer
A presidente Dilma Rousseff cobrou de Barack Obama, durante sua viagem aos EUA, explicações sobre a decisão de cancelar a compra de aviões da Embraer. Para ela, houve “quebra de contrato”. Com o argumento de que os Estados Unidos sempre cobraram do Brasil “respeito a contratos”, a presidente disse a Barack Obama que a situação se inverteu. “Como podemos fazer acordo na área de Defesa se o Congresso americano não respeita contratos?”, indagou.
O fato ocorreu em fevereiro, quando a Defesa dos EUA anulou a concorrência ganha pela Embraer para compra de 20 aviões Super Tucano. No auge da disputa com a empresa Hawker Beechcraft, congressistas do Kansas ameaçaram entrar com pedido de investigação internacional para apurar subsídio do Brasil à Embraer. A justificativa para o cancelamento da licitação foi de erros na documentação, mas o governo brasileiro viu no episódio mais um exemplo de pressão política. “Somos um país que cumpre contratos e queremos que os contratos sejam cumpridos”.
A presidente manifestou também preocupação com a tensão no Oriente Médio e no norte da África. Apesar da pressão de Washington, Dilma ponderou a Obama que ações militares e sanções econômicas ao Irã “são extremamente perigosas”. Repetiu o mesmo argumento em jantar na Embaixada do Brasil, com a presença de políticos, empresários e acadêmicos. Diante das ex-secretárias de Estado Condoleezza Rice e Madeleine Albright, disse que o Irã tem o direito de desenvolver programa nuclear pacífico.



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