A presidente Dilma Rousseff cobrou de
Barack Obama, durante sua viagem aos EUA, explicações sobre a decisão de
cancelar a compra de aviões da Embraer. Para ela, houve “quebra de
contrato”. Com o argumento de que os Estados Unidos sempre cobraram do
Brasil “respeito a contratos”, a presidente disse a Obama que a situação
se inverteu. “Como podemos fazer acordo na área de Defesa se o Congresso
americano não respeita contratos?”, indagou. O fato ocorreu em
fevereiro, quando a Defesa dos EUA anulou a concorrência ganha pela
Embraer para compra de 20 aviões Super Tucano. No auge da disputa com a
empresa Hawker Beechcraft, congressistas do Kansas ameaçaram entrar com
pedido de investigação internacional para apurar subsídio do Brasil à
Embraer. A justificativa para o cancelamento da licitação foi de erros
na documentação, mas o governo brasileiro viu no episódio mais um
exemplo de pressão política. “Somos um país que cumpre contratos e
queremos que os contratos sejam cumpridos”.
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Dilma cobrou de Obama respeito ao contrato com Embraer
A presidente Dilma Rousseff cobrou de Barack Obama, durante sua viagem aos EUA,
explicações sobre a decisão de cancelar a compra de aviões da Embraer. Para ela,
houve “quebra de contrato”. Com o argumento de que os Estados Unidos sempre
cobraram do Brasil “respeito a contratos”, a presidente disse a Barack Obama que
a situação se inverteu. “Como podemos fazer acordo na área de Defesa se o
Congresso americano não respeita contratos?”, indagou.
O fato ocorreu em fevereiro, quando a Defesa dos EUA anulou a concorrência ganha
pela Embraer para compra de 20 aviões Super Tucano. No auge da disputa com a
empresa Hawker Beechcraft, congressistas do Kansas ameaçaram entrar com pedido
de investigação internacional para apurar subsídio do Brasil à Embraer. A
justificativa para o cancelamento da licitação foi de erros na documentação, mas
o governo brasileiro viu no episódio mais um exemplo de pressão política. “Somos
um país que cumpre contratos e queremos que os contratos sejam cumpridos”.
A presidente manifestou também preocupação com a tensão no Oriente Médio e no
norte da África. Apesar da pressão de Washington, Dilma ponderou a Obama que
ações militares e sanções econômicas ao Irã “são extremamente perigosas”.
Repetiu o mesmo argumento em jantar na Embaixada do Brasil, com a presença de
políticos, empresários e acadêmicos. Diante das ex-secretárias de Estado
Condoleezza Rice e Madeleine Albright, disse que o Irã tem o direito de
desenvolver programa nuclear pacífico.
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